por Fábio Campana
Joaquim Levy sobreviveu muito tempo no ninho do PT. Um liberal, crente na necessidade prioritária do ajuste fiscal, infenso aos apelos do populismo nativo, logo ficou claro que ele não poderia operar um milagre no caos financeiro criado pelo PT e sua política econômica de ogro filantrópico que arrombou as finanças do país e estimulou a maior onda de corrupção na história do país.
O PT não muda seus vícios. Levy não quis adaptar-se para sobreviver no Ministério da Fazenda. O rompimento era inevitável. Assim como foi inevitável que a presidente Dilma Roussef, após ouvir o ex-presidente Lula, tenha decidido pela figura do subserviente Nelson Barbosa, que durante muitos anos foi auxiliar de Guido Mantega. Foi um dos comandantes dos gastos incontrolados que nos trouxeram ao desastre de hoje. Pelo guru podemos avaliar o epígono. De Nelson Barbosa só se pode esperar a volta ao caminho do desastre e inventor da fracassada “nova matriz econômica”, que ele pretende reeditar.
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