Via blog do Zé Dirceu:
O acordo sobre energia com o Paraguai, finalmente aprovado pelo Senado, conforme registra toda a mídia hoje triplica – de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões – o valor pago pelo governo brasileiro ao país vizinho pelo custo de cessão da energia gerada na hidrelétrica binacional de Itaipu, pertencente aos paraguaios, mas não usada por eles.
A aprovação (ontem) foi precedida por um debate de cinco horas, no qual a oposição protestou contra a medida. Os senadores do DEM, PSDB e PPS, detiveram-se apenas neste fato de que o valor de US$ 120 milhões, pagos anualmente pelo Brasil ao governo Paraguai, subirá para de US$ 360 milhões.
Os números apresentados pela oposição, no entanto, escondem alguns fatos. Segundo declarou com exclusividade a este blog a diretora financeira de Itaipu, Margaret Groff, o custo da geração do Megawatt/hora na usina é de US$ 43. Pelo tratado original, o Brasil pagava US$ 3 a mais pelo megawatt/hora na compra da energia excedente do vizinho.
Brasil pagará US$ 52 por megawatt/hora ao Paraguai
A proposta votada ontem, no Senado, eleva este valor para US$ 9.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou em R$ 8,99 por megawatt-hora (MWh) o valor da Tarifa de Energia de Otimização (TEO). A nova tarifa começa a vigorar em 1º de janeiro de 2011. A resolução foi publicada nesta terça-feira, no Diário Oficial da União.
A TEO é fixada anualmente, desde 2001, a fim de fixar um valor para a energia transferida entre as usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) – no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O MRE é um mecanismo de compartilhamento do risco hidrológico entre as usinas geradoras. Tem o objetivo de atenuar o risco comercial de uma usina gerar menos energia elétrica do que sua garantia física.Neste caso, o risco é compartilhado entre todas as hidrelétricas participantes desse mecanismo. Por isso, o reajuste tem impacto sobre as centrais, mas não afeta o consumidor final, garante a Aneel.
A aplicação de encargo com base em tarifa de otimização – que se destina à cobertura dos custos de operação e manutenção das usinas hidrelétricas e ao pagamento da compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos – foi criada pelo Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998. Em 1999, a Resolução nº 222 estabeleceu o valor de R$ 3/MWh para a tarifa de otimização. Em 2001, a fórmula de cálculo foi revista e a TEO passou a R$ 4/MWh. Em 2003, um novo reajuste com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) elevou para R$ 5,48/MWh o valor da tarifa, que vigorou até 2005, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi adotado como base para o reajuste e a TEO passou a R$ 7,25/MWh. Esse valor vigorou a partir de 2006.
A mais recente atualização da TEO ocorreu em dezembro de 2009, quando o valor da tarifa passou a ser de R$ 8,51/MWh, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2010. Os cálculos referentes ao último reajuste da TEO tiveram como base o IPCA do período de dezembro de 2009 a novembro deste ano.
Pô, meu, esse Ary Kara pelo jeito é o bicho em eletricidade.
Sugiro ele dar umas aulinhas pro vereador Beni Elétrico Rodrigues, assim quem sabe a Copel não o pega mais no pulo, isto é, em flagrante roubo de eletricidade.
Por falar em flagrante, foi lavrado o devido BO dona Copel?
Se fosse um muquiranhinha qualquer, digno representante dos 3 Pês, estaria amargando uma caninha danada. Mas o nobre Edil é gente fina, né?
Então…
Realmente PERLINZAO o rapaz sabe tudo de energia e afins. Já na identificacao dá para perceber. “ARI o CARA”. PARABENS.