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Em quatro anos, aeromédico de Cascavel fez 1,5 mil atendimentos

Em quatro anos, aeromédico de Cascavel fez 1,5 mil atendimentos
Há quatro anos, a população da região oeste do Estado passou a contar com um helicóptero exclusivo para o transporte de pessoas em situações de urgência e emergência. Desde então, até esta segunda-feira (22), a aeronave já fez 1.425 voos em um raio de 250 quilômetros de Cascavel, local onde fica baseado. Cascavel, 23/01/2018. Foto: Divulgação SESA

Há quatro anos, a região oeste passou a contar com um helicóptero exclusivo para o transporte de pessoas em situações de urgência e emergência. Desde então, a aeronave já fez 1.425 voos em um raio de 250 quilômetros de Cascavel. “A agilidade é um fator essencial para salvar vidas em situações emergenciais, principalmente em locais onde o acesso não é tão fácil. Por isso, desde o início da gestão estamos investindo na rede aeromédica, que atualmente já tem cobertura em todo o território paranaense”, diz o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

A rapidez do serviço salvou a vida de Adilson Mendes da Silva, de 51 anos. O representante de vendas viaja sempre em decorrência do trabalho e no dia 14 de setembro de 2017, a caminho de Realeza, município no sudoeste do Estado, teve um mal súbito, perdeu o controle do carro e bateu em um caminhão.

A aeronave chegou em 10 minutos no local da ocorrência e em 14 minutos Adilson já estava no Hospital Universitário de Cascavel. “Fui salvo pela equipe do helicóptero. Tenho certeza que só estou vivo graças à qualidade e a rapidez do atendimento, inclusive no Hospital. Foi atendimento de Primeiro Mundo! É um milagre eu estar aqui”, comemora o representante de vendas.

Adilson sofreu fraturas de quatro costelas, clavícula e escápula, além de ter o braço pressionado pela porta do veículo. Também teve lesão pulmonar e traumatismo craniano. Devido ao estado crítico, ficou 43 dias internado, sendo 26 em coma. Pouco mais de quatro meses após o acidente, já voltou a dirigir, está recuperando todos os movimentos e, em breve, voltará ao trabalho.

ATENDIMENTO – O médico Rodrigo Nicácio Santa Cruz atendeu o paciente e, desde o início, está à frente da coordenação do serviço em Cascavel. “Trabalhar no transporte aeromédico é motivo de extremo orgulho. É poder usar um recurso público para oferecer ao paciente uma chance de sobreviver, de não ter sequelas, e de voltar a ter uma vida normal, que provavelmente ele não teria sem o helicóptero. Foram muitas vidas salvas nesses quatro anos”, diz.

O serviço realiza operações diurnas nas regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Guarapuava, Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Francisco Beltrão, totalizando 171 municípios. O helicóptero é financiado pelo governo estadual e gerenciado pelo Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste do Paraná (Consamu).

Além de Cascavel, o Governo conta com outros três helicópteros baseados em Maringá, Londrina e Curitiba. Há também um avião UTI e outras aeronaves da Casa Militar a serviço das operações de resgate, transferência de pacientes, transporte de órgãos e de equipes médicas. Somando toda a frota aérea disponível para a saúde, já são mais de nove mil atendimentos nos últimos sete anos.Há quatro anos, a região oeste passou a contar com um helicóptero exclusivo para o transporte de pessoas em situações de urgência e emergência. Desde então, a aeronave já fez 1.425 voos em um raio de 250 quilômetros de Cascavel. “A agilidade é um fator essencial para salvar vidas em situações emergenciais, principalmente em locais onde o acesso não é tão fácil. Por isso, desde o início da gestão estamos investindo na rede aeromédica, que atualmente já tem cobertura em todo o território paranaense”, diz o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

A rapidez do serviço salvou a vida de Adilson Mendes da Silva, de 51 anos. O representante de vendas viaja sempre em decorrência do trabalho e no dia 14 de setembro de 2017, a caminho de Realeza, município no sudoeste do Estado, teve um mal súbito, perdeu o controle do carro e bateu em um caminhão.

A aeronave chegou em 10 minutos no local da ocorrência e em 14 minutos Adilson já estava no Hospital Universitário de Cascavel. “Fui salvo pela equipe do helicóptero. Tenho certeza que só estou vivo graças à qualidade e a rapidez do atendimento, inclusive no Hospital. Foi atendimento de Primeiro Mundo! É um milagre eu estar aqui”, comemora o representante de vendas.

Adilson sofreu fraturas de quatro costelas, clavícula e escápula, além de ter o braço pressionado pela porta do veículo. Também teve lesão pulmonar e traumatismo craniano. Devido ao estado crítico, ficou 43 dias internado, sendo 26 em coma. Pouco mais de quatro meses após o acidente, já voltou a dirigir, está recuperando todos os movimentos e, em breve, voltará ao trabalho.

ATENDIMENTO – O médico Rodrigo Nicácio Santa Cruz atendeu o paciente e, desde o início, está à frente da coordenação do serviço em Cascavel. “Trabalhar no transporte aeromédico é motivo de extremo orgulho. É poder usar um recurso público para oferecer ao paciente uma chance de sobreviver, de não ter sequelas, e de voltar a ter uma vida normal, que provavelmente ele não teria sem o helicóptero. Foram muitas vidas salvas nesses quatro anos”, diz.

O serviço realiza operações diurnas nas regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Guarapuava, Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Francisco Beltrão, totalizando 171 municípios. O helicóptero é financiado pelo governo estadual e gerenciado pelo Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste do Paraná (Consamu).

Além de Cascavel, o Governo conta com outros três helicópteros baseados em Maringá, Londrina e Curitiba. Há também um avião UTI e outras aeronaves da Casa Militar a serviço das operações de resgate, transferência de pacientes, transporte de órgãos e de equipes médicas. Somando toda a frota aérea disponível para a saúde, já são mais de nove mil atendimentos nos últimos sete anos.