Arquivos

Categorias

Em oito meses, Silva e Luna economiza mais de R$ 600 milhões na Itaipu

 

A política de reestruturação da gestão de Itaipu, implementada pelo diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, gerou uma economia de mais de R$ 600 milhões, em apenas oito meses. Esse valor inclui desde o corte de gastos não essenciais no dia a dia, como compra de passagens aéreas e deslocamento de empregados, até a redução do orçamento de 2020, algo em torno de R$ 218 milhões.

Esse saldo positivo equivale ao total de investimentos que Itaipu fará nos próximos três anos em obras estruturantes, como a Ponte da Integração Brasil- Paraguai, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, uma das mais esperadas pela população, bem como a Perimetral Leste, e a modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, um dos mais importantes do Sul do País, que atende pacientes do SUS e tem, entre suas especialidades, o atendimento especializado em câncer.

Resultado de imagem para segunda ponte paraguai

Além disso, está investindo em obras no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, como na ampliação da pista de cargas e na duplicação do acesso e, agora, também nas obras que vão ampliar a pista de pouso e decolagem do terminal. A pista atual é hoje um dos principais gargalos que impedem a cidade de concorrer com grandes destinos turísticos e atrair voos internacionais da Europa e Estados Unidos.

O bom resultado desses números é reflexo de uma série de medidas adotadas com total transparência em consonância com as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro, com base nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Em oito meses no cargo, a ser completados neste sábado, 26, atual administração de Silva e Luna mapeou, identificou e implementou mudanças significativas na forma de aplicar o dinheiro da usina.  Silva e Luna colocou em prática uma política de transparência e ética em todos os processos de gastos em respeito ao consumidor. A ideia não era cortar o essencial, mas sim eliminar os gastos que não têm aderência à missão de Itaipu (“gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”), empregando bem qualquer recurso.

“É a Itaipu de 2019 pensando na Itaipu de 2023, quando a dívida estará totalmente quitada e o Anexo C passará por uma revisão, conforme prevê o Tratado. Até lá, a usina será uma empresa enxuta e competitiva”, garante o general.

Enxugamento

Para se chegar a esses números, inicialmente Silva e Luna “secou as torneiras”, ou seja, eliminou os desperdícios. Uma das primeiras iniciativas foi unificar o centro de comando da usina em Foz do Iguaçu, determinando o enxugamento do escritório de Curitiba, que passa a ser apenas de representação a partir do início do ano que vem. Com isso, teve início o processo de transferência de aproximadamente 130 empregados para Foz.

O próprio diretor, ao ser nomeado em 21 de fevereiro deste ano, optou por morar na cidade e sinalizou para os demais diretores que deveriam fazer o mesmo. Era o exemplo na prática. Mas, mais que a economia, neste caso, foi o uso do bom senso e da coerência. “Se a usina funciona aqui, a gestão fica melhor com todos próximos para a tomada de decisões”, explica Silva e Luna.

Com o desdobramento da migração dos empregados de Curitiba para Foz, a Itaipu teve um racionamento de gastos com viagens em 52,42%, quando comparado a 2018. No caixa, são R$ 5.323.540,76 a mais.

Já no auxílio eventual, um dinheiro que poderia até então ser movimentado sem consulta aos demais diretores e ao Conselho de Itaipu, são 70% a menos utilizados. Só Silva e Luna deixou de usar quase R$ 3 milhões do que estava previsto. Neste caso específico, a opção se deu muito mais em função da falta de transparência no uso de recursos. Novamente entrou em cena o exemplo: praticar o que se prega.

Com a gasolina dos carros que ficavam à disposição dos empregados, até para pernoitar mesmo fora do expediente ou serviço, foram R$ 208 mil de contenção. Em cafezinho e cofee-break, a redução ficou em 20%, com um gasto de quase R$ 90 mil a menos.

Patrocínios

Um dos casos mais emblemáticos de redução de custos foi com patrocínios. As ações e atividades patrocinadas que não tinham aderência à missão da usina foram cortados. A gestão Silva e Luna deu prioridade aos patrocínios que deixem legado para a população.

Hoje, os pedidos de patrocínios passam por uma métrica minuciosa e total transparência. Depois de submetidos a esse pente-fino, eles são apreciados por um colegiado (comitê com representantes de todas as diretorias) para deliberação. Com essa mudança de validação, a redução chega a 60%, uma economia de nada mais nada menos do que R$ 16.398,187,12.