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Em notas à imprensa, Marcel Rotoli de Macedo e Fábio Camargo ‘lavam’ a roupa suja

As tradicionais notas à imprensa ganharam destaque esta semana na imprensa do Paraná, hora para tentar explicar o inexplicável, hora para dizer que isto não é aquilo e que aquilo não é bem isto.

Pois bem, a penúltima rodada de notas à imprensa aconteceu nesta sexta-feira (29).

O juiz Marcel Rotoli de Macedo, apontado pelo deputado estadual Fábio Camargo (PTB) como um dos operadores do lucroso negócio da gestão de massas falidas no Paraná, saiu a público dizendo que vai processar o parlamentar pelas denúncias que foi alvo na Assembleia no início da semana.

Camargo voltou a carga e mandou o juiz provar que não tem culpa, para depoisa ameaçá-lo de processo.

O blog reproduz a seguir dois trechos das notas repicadas na coluna Notas Políticas da Gazeta do Povo.

Leia e tire suas próprias conclusões, nobre leitor:

*

Um fala…

O juiz titular da 1.ª Vara de Fazenda Pública de Curitba, Marcel Rotoli de Macedo, divulgou uma nota à imprensa em que garante que irá mover uma representação criminal e ação de reparação de danos morais contra o deputado Fabio Camargo (PTB), devido às acusações feitas a ele durante a suspensa CPI das Falências. “Sem qualquer demonstração de provas, o referido deputado se protege atrás do manto da imunidade parlamentar, acusando este magistrado que nunca respondeu a qualquer processo administrativo e mantém conduta ilibada na vida pública e privada”.

O outro responde…

Fabio Camargo respondeu a Macedo, também por uma nota enviada à imprensa: “Ao invés de ameaçar de me processar, ele que busque a defesa e prove que o que foi dito está errado. Depois, então, que venha tomar medidas legais contra mim. Afinal de contas, tem credores, fornecedores e funcionários de empresas falidas ansiosos. Eles estão há muito tempo sofrendo na mão da administração desse magistrado que aponta um síndico, que no ponto de vista da CPI, não administra com lisura. Acredito na Justiça. Não personalizo. A CPI apenas trouxe pessoas desesperadas que não tinham voz”.