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Em Marechal Cândido Rondon, vereador e assessor trocam sopapos em Plenário

do Universo da Notícia

O baixo nível com que vem ocorrendo muitos debates nas sessões da Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon, onde assuntos de ordem pessoal muitas vezes prevalecem diante da discussão dos projetos, teve um capítulo mais violento na manhã desta quarta-feira (23).

Após uma sessão extraordinária, o vereador Ítalo Fumagali (fot0) e o assessor do vereador Ito Rannov, Dirceu Comin, trocaram agressões, culminando inclusive no acionamento da Polícia Militar.

Versão de Ito Rannov

Em entrevista concedida à reportagem do AquiAgora.net, o vereador Ito Rannov disse que Fumagali seguidamente usa dos espaços para discussão de projetos para agredir verbalmente outros vereadores e seus familiares.

Nesta quarta-feira a agressão teria se repetido, com Fumagali chamando Ito de “ladrão”. Ao findar a sessão, ele teria continuado as agressões, depois disso teria chamado Dirceu Comin de “ladrãozinho” e feito insinuações com relação a esposa do mesmo.

Nisto, Comin teria levantado e pedido que Fumagali repetisse o que havia dito. Conforme Ito, foi neste momento que o vereador Fumagali teria agredido o assessor da Câmara. Antes de revidar, ele teria sido contido pelo próprio vereador Ito, que ainda acionou a Polícia Militar, pois, segundo ele, havia a informação de que Fumagali pudesse estar armado.

Dirceu Comin, acompanhado de Ito Rannov, registrou boletim de ocorrência por agressão contra o vereador Ítalo Fumagali na Delegacia de Polícia. “Nós vamos resolver essa questão na justiça e não com violência”, finalizou Ito Rannov.

Versão de Fumagalli

A reportagem do AquiAgora.net também ouviu, em sua residência, o vereador Ítalo Fernando Fumagali. Na sua versão, ele diz que vinha sofrendo provocações por parte dos assessores do vereador Ito Rannov pelo fato de denunciar que ele (Ito) teria sido improbo durante o período em que ocupou a presidência da Câmara.

Fumagali disse que é um idoso à beira de se tornar um ancião e que, em função disso, teve a sua virilidade questionada por Dirceu Comin e que, depois de lhe responder, o assessor teria lhe agredido covardemente. “Fui defendido por uma mulher valorosa, zeladora da câmara… se não eu teria, quem sabe, escampado com mais violência”, relatou.

Ainda conforme Fumagali, após superado o episódio da agressão, ele ainda teria sido surpreendido, na saída da Câmara, ao ser abordado por quatro policiais militares, devido a uma denúncia de ele estaria armado. “Fui constrangido a uma revista, à qual não ofereci a menor resistência, porque eu não possuía sequer um canivete”, disse. Fumagali apresentou o BO da Polícia Militar, comprovando de que não estava armado.

O vereador Fumagalli disse que vai registrar a agressão na Polícia Civil e que vai tomar todas as medidas para responsabilizar Dirceu Comin, inclusive acionando o Estatuto do Idoso.