O prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC) confessou ter recebido R$ 150 mil de uma das empresas que forneceu kits escolares para a prefeitura. A confissão foi feita aos promotores do Gaeco e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Ribeiro admitiu que o dinheiro seria dividido entre ele, o ex-secretário da Fazenda Lindomar dos Santos e o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT). O pedetista já foi cassado por irregularidades no uso de vigias pagos com dinheiro público.
Observem os fatos como ocorreram. Entrevistado por Loriane Comeli/Folha de Londrina, na véspera de confessar ter recebido propina de R$ 150 mil de empresa vencedora em licitação (e na confissão tenta envolver Barbosa Neto, que já era o principal visado nas investigações e nada provaram contra ele), o prefeito tampão José Joaquim Ribeiro (PSC) disse que nomeou para alto cargo comissionado o advogado Maicon Castilho, procurador em processo da ex-secretária Karin Sabec (PR), a pedido do vereador Padre Roque (também do PR), que surpreendeu votando a favor da cassação do prefeito Barbosa Neto (PDT), em 30 de julho.
Portanto, a partir da posse de Ribeiro entrou em vigor o “toma lá, dá cá” que Barbosa havia acabado e voltaram a valer os acertos escusos entre o prefeito e alguns vereadores, tanto que foram logo aumentando de 50 para 160 os cargos comissionados para distribuir entre eles. E temendo o fracasso de seu mandato relâmpago Ribeiro avisou ao vereador Marcelo Belinati (PP) que não participaria da campanha “até para o bem dele, porque como eu estou num governo de cinco meses tem muita coisa que pode ocorrer e pode até atrapalhar os planos dele”.
A prática desses grupos assim mesmo, sempre haverá recursos para as suas fanfarrices políticas enquanto que para manter os serviços públicos funcionando adequadamente alardeiam problemas financeiros e jogam a conta nas costas do antecessor.
E a resposta ao golpismo está aí, em forma de hino:
http://www.youtube.com/watch?v=6mIdyvSVnnQ&feature=youtu.be