O custo da corrida eleitoral à Prefeitura de Londrina pode chegar a cerca de R$ 15 milhões, somando os tetos de gastos informados à Justiça Eleitoral pelos seis candidatos. O maior valor foi estabelecido pelo PT, que tem a ex-ministra Márcia Lopes na disputa.
O presidente petista, Onaur Ruano, confirmou que o limite é R$ 4,8 milhões. ”Ressalto que não vamos atingir esse teto, mas estamos contando com a presença da Márcia no segundo turno, então preferimos colocar esse valor.” Em segundo lugar está a campanha de Marcelo Belinati (PP), que apresentou à Justiça Eleitoral o teto de R$ 3,9 milhões. Segundo o presidente do partido, Fernando Nicolau, o maior gasto será com a produção dos programas de TV.
”Nossa pretensão é gastar menos, pois sabemos que vai ser difícil conseguir os recursos junto ao empresariado.” Ele lembrou que, apesar do valor apontado, a sigla ainda não dispõe dos recursos.
O mesmo argumento foi reforçado pelo presidente do PMDB, Leonilso Jaqueta, que lançou Luiz Eduardo Cheida. O partido pode chegar até os R$ 2,5 milhões. ”Mais difícil que pedir voto é correr o chapéu, conseguir o dinheiro.”
Alexandre Kireeff (PSD) e Barbosa Neto (PDT) informaram o mesmo valor, R$ 2 milhões.
A campanha mais barata será encabeçada por Valmor Venturini (PSOL). Segundo o secretário do partido, Lucas Perucci, a sigla informou à Justiça que os gastos não vão passar dos R$ 50 mil. ”Será uma campanha dentro das possibilidades, concentrando os gastos principalmente na produção da TV e com gasolina.”
De acordo com a lei, após registrado, o limite de gastos dos candidatos só poderá ser alterado com a autorização da Justiça, mediante justificativa.