Por Jorge Olavo, na Gazeta do Povo:
Três interceptações telefônicas entre familiares e detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, reforçam a tese de que a rebelião ocorrida na quinta-feira da semana passada teria sido facilitada ou instigada por funcionários do presídio. Os diálogos aos quais a Gazeta do Povo teve acesso fazem parte do inquérito policial que investiga as causas do motim. O material também aponta a fragilidade do sistema de segurança da PCE, pela facilidade com que os presos têm para se comunicar com o exterior.
Nos trechos gravados, provavelmente no dia da rebelião, os presos dão detalhes do que teria provocado o motim. Eles culpam funcionários do presídio – chegam a falar do diretor e do chefe de segurança – por terem colocado presos rivais em uma mesma galeria. Em uma das conversas, o detento relata que funcionários teriam armado alguns presos com facas. O objetivo seria aumentar a segurança na PCE, forçando o retorno de policiais militares que foram retirados do presídio no início da semana passada. Durante o motim, um rebelado também falou com a reportagem da Gazeta do Povo. “A própria polícia arquitetou para isso acontecer. Jogaram a oposição dentro da população carcerária”, disse o detento. (Leia mais)
E não é que no Requião tinha razão quando disse que os agentes penitenciários é que tavam por trás da rebelião. Pior é a Gazetona tendo que engolir esta e colocar em suas páginas, porém nada de desfazer os cacetes que deu antes no governador.