O ex-presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Juliano Budel (PSDB), rebateu a afirmação do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT) de que a Câmara gastou R$ 19 milhões a mais entre 2005 a 2010.
Mac Donald falou dos gastos em 9 de julho, num comentário sobre o projeto de lei que aumenta de 15 para 21, o total de vereadores em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Budel acusou o prefeito de “manipular” os números e de utilizar a informação com “má fé”. O vereador apresentou documentos que apontam a devolução de R$ 5.291.294,33 durante o período, informa no Apoena o articulista Airton José.
O ex-presidente da Câmara destaca que o gasto do legislativo, durante sua gestão, foi praticamente no mesmo patamar de 2004 e, comparativamente, até inferior.
Percentual reduzido
Budel compara que em 2004 o valor orçamentário destinado à Câmara foi de 3,44% do orçamento global. Em 2005, primeiro ano da gestão de Budel à frente do Legislativo, coube à Câmara um percentual de 2,93% do orçamento total do município. Em 2010, Budel afirma que utilizou apenas 2,71%. Ou seja, em termos comparativos, os gastos teriam diminuído.
Orçamento bilionário
Os valores finais, apresentados, são interessantes: No período de 2005 a 2010 a Câmara contou com orçamento de R$ 69,3 milhões e devolveu R$ 5,2 milhões. Portanto, o legislativo consumiu 64,1 milhões em cinco anos. Neste mesmo período, a prefeitura contou com R$ 2,168 bilhões. Diante dos dados, Carlos Budel classifica a postura do prefeito como “retaliação política pré-eleitoral”.
Reflexo das críticas
A decisão do prefeito de atacar a presidência de Carlos Budel atingiu diretamente o Poder Legislativo. A tentativa de tornar a Câmara responsável pelos investimentos reduzidos, e de responsabilidade do Executivo, coopera – e em muito – com a posição negativa da população diante da possibilidade de aumento no número de vereadores.
R$ 2,168 bilhões
Nenhum prefeito contou com tanto dinheiro quanto o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi para administrar a cidade. E o atual governo ainda não terminou. O valor, portanto, será ainda maior.
vou postar aki mesmo:
Tiradentes Maçom
No início da Idade Média, até finais do século XVIII, a maioria das monarquias exerciam o poder absoluto, cujos monarcas governavam pelo “Direito Divino dos Reis”.
Este século foi de grande agitação política social e filosófica na Europa, principalmente na França, cujo movimento levou à Revolução Francesa e a Queda da Bastilha; movimento este que foi liderado pelos iluministas, quase todos maçons e pela própria maçonaria, tendo à frente Rosseau, Voltaire, Montsequie, Diderot, D’Alambert, Danton, Lock e muitos outros, que a muito lutavam pelas liberdades sociais, em cujas idéias afirmavam em suas obras que somente o uso da razão, ou seja, só pelo uso do raciocínio poderiam levar ao conhecimento científico e ao desenvolvimento humano pelo liberalismo, e só assim trazer a luz e o conhecimento aos homens que deveriam ser governada pelo poder democrata–republicano, e não pelo absolutismo monárquico que detinha o poder pelo “Direito Divinos dos Reis”. Assim como a maçonaria liderou este movimento em Paris, também não poderia ficar de fora na Inconfidência Mineira, mesmo porquê a maioria dos seus lideres eram maçons, provindos das Universidades de Coimbra, Montpellier e Londres, que aqui chegavam com a idéia de separar o Brasil de Portugal, entusiasmados com a Independência da América do Norte em 4 de junho de 1776.
Não restam dúvidas que a Revolução Mineira foi dirigida pela maçonaria.
(Gustavo Barroso, História Secreta do Brasil, Pg. 153, diz):
“Em suas viagens do Rio de Janeiro até a Bahia passando pelo Tijuco, Tiradentes recebeu a luz em Todos os Santos”.
Em fontes primárias da Inconfidência Mineira, Machado de Castro M.M\, apresenta manuscritos de autoria do Cônego Soares de Araújo e do Padre Martinho de Freitas da Loja Maçônica Ouro Preto, documentos fornecidos em 1891, afirmando que Tiradentes era maçom. (Raimundo Vargas “A Verdadeira Face da Inconfidência Mineira”).
“A Maçonaria teve a maior parte das responsabilidades naqueles acontecimentos históricos. Foi o sigilo maçônico a alma da Revolução de 1789”.
(Pedro Calmon, História Soc. do Brasil vol. 1 pág. 52)
“Diz-nos o Boletim do Grande Oriente do Brasil, ano de 1959, pág. VII, VIII e 42 do mês de setembro, que todos os conjurados em sua maioria eram maçons convictos”.
Ainda do Boletim do G.O.B., às páginas citadas, setembro de 1959.
A Maçonaria penetrou no Brasil no último quartel do século XVIII. Os núcleos maçônicos originários formaram-se na Bahia, em Pernambuco e Rio de Janeiro. A conspiração de Tiradentes em Minas Gerais em 1789, apresenta forte influência maçônica: “Os conjurados (no Tijuco) eram todos maçons, iniciados na Maçonaria por Tiradentes, quando por aqui passou, vindo da Bahia para Vila Rica”.
Augusto de Lima Júnior em sua “História da Inconfidência Mineira”, diz: “Tiradentes é a memória da Liberdade que serve de exemplo hoje e a manhã, como a luz da eterna esperança, iluminando o caminho do progresso”…
Não esqueçamos jamais a data de 21 de abril, pois estamos reverenciando a efeméride do mártir, maçom e republicano, que deu a própria vida na defesa da liberdade de sua pátria, com esta frase cheia de patriotismo e desprendimento da própria vida: “Dez vidas eu daria, se as tivesse para salvar as deles”.
Tiradentes iniciou inclusive o Padre Oliveira Rolin em todos os segredos, por isso mesmo passou este a freqüentar a casa do Tenente Coronel Francisco de Paula em dias de reunião dos conjurados e veio a tomar parte nas palestras sediciosas.
“Vira a Luz no Arraial do Tijuco”. Ou seja, tornou-se maçom quando tinha 40/41 anos de idade. (J. N. de Souza e Silva).
“Foi fundada por Tiradentes a Primeira Loja Maçônica do Tijuco e, talvez de Minas Gerais”.
(G. Hércules Pinto, A Vida de Tiradentes pág. 35).
Tiradentes numa viagem ao Rio de Janeiro teve oportunidade de conhecer o Dr. José Maciel, desde logo além de irmãos, tornaram-se amigos, assim como o Dr. Joaquim da Maia, que seria o elemento de ligação entre os conjurados e Thomas Jefferson nas conversações e entendimentos e ajuda aos revoltosos.
Joaquim da Maia, usando o pseudônimo de Vendeck trocou diversas correspondências com Thomas Jefferson, e com a ajuda do professor Vigarous, membro da Maçonaria Francesa, estabeleceu-se o elo da corrente que ligava os revolucionários brasileiros ao movimento revolucionário mundial.
Camilo Castelo Branco em sua obra (O Demônio do Ouro), 5ª ed. vol. 1, pág. 182, diz: “Entre os passageiros distinguia-se um brasileiro de Minas, chamado Joaquim José da Silva Xavier, mais notório pela alcunha de Tiradentes. Trajava insígnias militares, e falava com os passageiros em suas línguas, notadamente com estadista Sackville em correto inglês”.
“Raimundo Vargas, em A Verdadeira Face da Inconfidência, mostra documentos, provas e petições à rainha Dona Maria I, que Tiradentes fez pelo menos uma viagem à Europa. Ver págs., 176, 177, 178 e 179. Arquivo Ultramarino de Lisboa, Torre do Pombo e outros. Nenhum destes documentos sobre as atividades de Tiradentes é ao menos citada no processo original dos autos da Devassa, porque a ordem era para destruir tudo que pudesse lembrar a verdadeira personalidade do grande Líder”.
Os onze dos inconfidentes, acusados que não receberam a pena de morte na forca eram maçons: Dr. Alvarenga Peixoto, Dr. Álvares Maciel, Dr. Domingos Barbosa, Coronel Francisco de Paula, Luís Toledo, Domingos Vieira, Francisco Antônio, Salvador Gurgel, José Rezende Costa, pai e filho e Tiradentes. Cláudio Manoel da Costa, já havia sido morto (assassinado) na prisão. Dr. Tomáz Antônio Gonzaga, o 13º, foi o vulto intelectual mais importante do movimento de 1789, Juiz de Direito e Poeta, foi o autor das 13 cartas chilenas, com o nome de Critilo, onde tinha o mérito de ridicularizar as autoridades principalmente na pessoa do governador. Foi condenado a degredo perpétuo, graças a proteção. Os outros cinco padres inconfidentes, todos maçons, tiveram a sentença julgada secretamente em Portugal. São 18 réus maçons.
Havia mais maçons: Dr. José Bitencourt Acioli, Dr. José Pereira Ribeiro, José Rodrigues de Macedo, Luís Beltrão de Gouveia, Antônio Vieira Cruz, Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho – etc., só em Minas Gerais.
Em face das leis portuguesas desses tempos, as lojas maçônicas atuavam na clandestinidade e funcionavam sem o placet ou licença de qualquer Grande Loja, assim acontecendo aos maçons do século XVIII, em que todos eram iniciados em todos os mistérios ao pé do ouvido, isto é, por comunicação. Assim sendo, não existe a famosa prova documental de nenhum deles, o que não exclui sua autenticidade maçônica.
O grande historiador Viriato Corrêa, na sua obra Terra de Santa Cruz, assim se expressou: “A capital baiana era o centro de efervescência maçônica. Foi mesmo o primeiro ponto de entrada da maçonaria. E naquela época, as lojas maçônicas eram verdadeiras oficinas revolucionárias, verdadeiros centros de cultura, sob a influência das idéias reformadoras do tempo, sob o influxo novo dos enciclopedistas, que transformaram o mundo. Numa dessas viagens, Tiradentes fez-se maçom e, na atmosfera crepitante das lojas, formou seu espírito revolucionário”.
Ainda com referencia a maçonaria no nordeste diz-nos o Sr. Pedro Calmon, (em sua História da Civilização Brasileira 2ª ed. ampliada, pág. 149): “Em 1796 é fundado em Pernambuco por Arruda Câmara, o areópago de Itambé, organização maçônica, em 1798 a Conjuração dos Alfaiates, na Bahia, e entre os conjurados “era maçônico o segredo que os unia”.
A prisão de Tiradentes
A delação do traidor Joaquim Silvério dos Reis em 15 de março de 1789 e a suspensão da Derrama em 17de março do mesmo ano, cujo ato foi determinado pelo governador Barbacena, em virtude da mesma delação, e com isto foram realizadas algumas prisões dos principais conjurados, sendo instaurada a Devassa. Faltando apoio de muitos lideres de projeção no seio dos conjurados, entre eles o comandante das tropas Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, não foi possível atender a senha de (“Tal dia é o Batizado”), assim sendo a revolução de 1789 fracassou por completo.
A escolha política do movimento, muito concorreu para o fracasso, pois uns queriam a Republica e outros a Monarquia Constitucional.
Tiradentes como verdadeiro líder que era, chama a si toda a responsabilidade do movimento, e após muita luta de influência e alterando os planos originais, consegue licença para viajar ao Rio de Janeiro em 10 de março, uma semana antes da traição de Silvério dos Reis, e assim sem tomar conhecimento da traição, achava que podia levantar o Rio de Janeiro, em ajuda aos irmãos de Vila Rica, conforme acordos havidos anteriormente.
Tiradentes ao obter a licença de viagem ao Rio de Janeiro, passou pelo Palácio do Governador para lhe pedir uma “carta de favor” para o Vice-rei Luís Vasconcelos, sobre seus planos e projetos solicitados, para abastecimento de águas, “elevou a referida carta para o Vice-rei”. (Autos VIII. 121).
Nesta passagem encontram-se com Silvério dos Reis, que em conversa lhe diz: “Lá vou ao Palácio, para trabalhar para si”. (A. V. folha 51). “E que ele, Tiradentes, andava trabalhando para todos”. (A. VIII pág. 12).
Nem poderia imaginar Tiradentes que Joaquim Silvério dos Reis estava se dirigindo para Cachoeira do Campo, denunciar a Conspiração ao Governador. Tão pouco poderia saber Tiradentes que nunca mais voltaria vivo à sua querida Vila Rica, para onde três anos depois chegaria apenas sua cabeça para ficar exposta à execração publica.
Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro na noite de 10 de maio de 1789, julgado e condenado a forca, com o seu corpo esquartejado e sua cabeça cortada.
O Capitão Barbosa, testemunha ocular deste espetáculo tenebroso, diz que Tiradentes antes das palavras finais da oração gritava: “Oh! Pátria! Recebe meu sacrifício!“.
Tiradentes estava morto. Morreu como um autêntico revolucionário. Tiradentes quis falar pela última vez ao povo, mas não deixaram. Foi esquartejado, logo após a sua execução, no próprio patíbulo. O local desta execução, onde estava a forca, foi na Rua do Conde da Cunha, atual Rua Visconde do Rio Branco n.º 48 onde se encontra a Escola Tiradentes.
A tradição oral conservada pelos antigos maçons de Ouro Preto e que vivenciaram o drama, misturando à lenda do povo naquela época diz que: Os filhos da Viúva, chegaram numa madrugada fria do mês de maio de 1792, (29 de maio) e como ex-companheiros de Tiradentes, levaram sua cabeça após quebrarem a gaiola de ferro acorrentada no alto do poste e a levaram para a casa do Inconfidente e Maçom, Capitão Antônio Vieira da Cruz (no Alto da Cruz, próximo a Igreja de Santa Efigênia), dando-lhe um enterro Cristão.
Assim termina a vida e a luta deste autêntico Líder e Revolucionário, que a mais de duzentos anos bradava: “Se todos quisessem fariam deste País uma grande Nação”.
O Herói da Liberdade, ainda que tardia, alçou aos Céus.
Trinta anos depois esta luta se torna realidade. O Brasil se torna independente de Portugal.
O Sacrifício de Grande Líder não foi em vão.
Tiradentes, o Mártir que dá seu nome a muitas corporações e agremiações, tem o maior título de todos os heróis.
TIRADENTES, O PATRONO DO BRASIL!
Joaquim Tavares da Silva – Mestre Instalado – Loja Cayrú nº 762
Jamerson da Silva Belleza
ARLS Henrique Alves de Magalhães – 3339
Rito Brasileiro – GOB-RJ
ps: Agora eu pergunto: porque os maçons de Foz não continuam na mesma linha daqueles da época em questão?
Não adianta me ameaçarem por email…já perdi o medo a tempos…ainda mais de emails falsos…com fakes
Achei que o Site fosse só para pitacos e opinioes sobre o publicado. Vejo que estava enganado. Pois até Monografia vocês publicam.