Duas das principais vias de Foz do Iguaçu lideram o ranking com o maior número de acidentes no primeiro trimestre deste ano. Conforme um balanço divulgado pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), as Avenidas Paraná e República Argentina registraram juntas 71 ocorrências, sendo 23 delas com vítimas feridas. Informações GDia.
Os cruzamentos também são de extrema importância e exigem sentidos atentos por parte dos condutores. Os pontos entre as avenidas Paraná e José Maria de Brito; e ruas Rui Barbosa e Minas Gerais são locais de bastante movimento nos horários de pico e ganharam destaque nos últimos meses. A falta de atenção, especialmente à noite, eleva os riscos.
O levantamento aponta ainda que as colisões envolvendo automóveis e motocicletas são as situações mais comuns na fronteira. Os finais de semana continuam sendo os dias com o maior registro de acidentes, tendo os homens na faixa etária dos 18 aos 29 anos como a maioria das vítimas fatais.
Segundo a Polícia Militar, que atende muitas das ocorrências nas vias urbanas, boa parte dos acidentes graves em Foz ocorre por imprudência, que inclui ultrapassagens proibidas, uso de telefone celular e ingestão de álcool, e também pelo excesso de velocidade, especialmente nos horários de pico.
A falta de equipamentos de proteção como o cinto de segurança e capacetes com eficiência testada pelo Inmetro também se destacam no atendimento de acidentes graves. Para as forças de segurança ainda falta conscientização dos motoristas quanto à importância desses itens.
Ocorrências reduziram, mas ainda preocupam
De janeiro a março deste ano as equipes do Corpo de Bombeiros atenderam a 500 acidentes no perímetro urbano de Foz do Iguaçu. No mesmo período do ano passado foram 619 situações. O número de mortes também caiu, passando de dez em 2019, para quatro no primeiro trimestre deste ano. Mesmo com a redução, o número de ocorrências ainda é alto e demanda uma grande estrutura para o atendimento.
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