Nos últimos dias, aconteceu em Dubai, nos Emirados Arábes, a conferência da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que discutiu, entre outros temas, alguns tipos de controle sobre a internet mundial e os regulamentos internacionais de telecomunicação.
O Brasil esteve presente, contando inclusive com a quarta maior delegação oficial do evento, composta, além do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por diversos membros do Itamaraty, da Anatel e do Ministério das Comunicações nas linhas de frente das negociações.
Até aí tudo bem, afinal, são órgãos que cuidam das telecomunicações no país. Mas, ao blog, um atento observador chamou a atenção que, além de integrantes do governo, faziam parte da comitiva brasileira, vários representantes das operadoras OI, TIM, Vivo, Claro e NET, e também da TV Globo.
Pois bem. Mais adiante, o observador deixa as seguintes questões:
-Porque o ministério das Comunicações, comandado por Paulo Bernardo, não chamou nenhum representante da sociedade civil ou de organizações que defendam os interesses dos usuários está na comitiva brasileira?
– Quem pagou as passagens das operadoras na comitiva brasileira?
– Teria isso alguma relação com o fato de o ministro Paulo Bernardo estar alinhado às teles, sempre se mostrando contrário à chamada “neutralidade na rede”, questão presente no Marco Civil da Internet e que defende os usuários?
Para bom entendedor…
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