Ao tomar posse nesta sexta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso agressivo e protecionista, ressaltando a necessidade de priorizar o país e criticou os políticos tradicionais.
No início, usou um tom mais diplomático ao se referir ao seu antecessor, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, por “sua amável ajuda durante a transição”. “Eles foram maravilhosos”, afirmou.
Em seguida, porém, incorporou a retórica usada na campanha presidencial e fez diversas críticas do democrata, a começar por declarar que estava retomando o controle do poder para a população.
“O dia 20 de janeiro de 2017 será lembrado como o dia em que o povo voltou a ser quem comanda esta nação. Os homens e mulheres esquecidos nunca mais serão esquecidos. Agora todos os ouvem.”
O republicano afirma que o país passa por “uma carnificina” provocada pela pobreza, a baixa geração de empregos e problemas no sistema educacional, que levam a população para a criminalidade, as quadrilhas e as drogas.
Ele citou como princípio de sua administração “América Primeiro”, e declarou que todas as decisões em comércio, impostos, imigração e política externa serão feitas para beneficiar trabalhadores e famílias americanas.
“Vamos buscar a amizade e boa vontade com as nações deste mundo —mas nós vamos fazer com o entendimento de que é direito de todas as nações colocarem seus interesses na frente.”
Também defendeu a união do mundo civilizado contra o terrorismo islâmico, “que vamos erradicar por completo da face da Terra”. Por fim, pediu a união dos americanos, mas sem citar os imigrantes.
“É tempo para lembrar que não importa se somos brancos, pardos ou negros, nós sempre acreditamos no mesmo sangue dos patriotas. Nós temos as mesmas glórias e liberdades, e saudamos a mesma bandeira americana.”
(foto: arquivos/Google)
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http://aovivo.folha.uol.com. br/2017/01/20/5145-aovivo. shtml
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