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EM DEFESA CONTRA EXPULSÃO DO PSDB, FELTRIN REFORÇA DENÚNCIAS CONTRA DEROSSO E BETO RICHA

O secretário do PSDB de Curitiba, Edson Feltrin, reforçou em carta ao presidente do Conselho de Ética e Disciplina, Gustavo Swain Kfouri, a série de denúncias de irregularidades na conduta do presidente da Câmara de Vereadores, João Carlos Derosso (PSDB) e no governo Beto Richa (PSDB).

Feltrin informa que foi surpreendido em reportagem do jornal Gazeta do Povo revelando que Derosso é um dos vereadores mais abastados de Curitiba. “Derosso insistia em se perpetuar no poder da Câmara Municipal, por que defendia interesses de grupos econômicos e, sua posição, como Presidente do Legislativo Municipal facilitava a defesa desses interesses”, informa.

Outro fato relatado por Feltrin foi tornado público pelo colunista Celso Nascimento do mesmo jornal, acusando a empresa Laine, de ter contratos milionários na prefeitura de Curitiba. “E informava que, a citada empresa pertence a familiares do vereador Derosso. E, para agravar ainda mais a situação, tais contratos, segundo a reportagem, vem sendo periodicamente prorrogados , sem o devido processo licitatório”.

Feltrin revela que ficou estarrecido que nos mesmos dias a Gazeta do Povo também denunciou a empresa Viaplan, que mantém contratos milionários com a prefeitura. A dita empresa é “de propriedade de familiares do senhor Rui Hara, secretário do Governo que, por sua vez, ocupa importante cargo, por indicação do vereador Derosso”.

“No segundo mandato, Beto começou dar sinais de mudança de perfil, ou seja, ao invés de priorizar os trabalhadores que o reelegeram, poucos dias após a posse, de surpresa, aumentou a tarifa do transporte coletivo de R$ 1,90 para R$ 2,20, transformando aquela que, era considerada uma das tarifas mais baratas em uma das mais caras do Brasil”.

Feltrin informa que esta semana foi surpreendido por mais um escândalo humilhante para Curitiba e ao PSDB. “Páginas inteiras da Gazeta do Povo mostram de uma forma inequívoca que, a corrupção está ao lado de Beto Richa. Pois, segundo o jornal, o chefe de gabinete Deonilson Roldo se apropriou indevidamente de dinheiro público da Assembleia Legislativa”. Nas apurações o MP propôs para Deonilson devolver aproximadamente R$ 300 mil – se somados os juros do montante recebido indevidamente. Feltrin encerra a defesa com uma pergunta: “Eu sou o vilão?”.

Trechos da matéria que relata a carta de Feltrin ao conselho de ética do PSDB. Leia sua íntegra aqui.