O vereador Paulo Frote (PSDB) renunciou ao mandato na Câmara Municipal de Curitiba nesta terça-feira (19). Ao telejornal Paraná TV 2ª edição, o parlamentar disse que deixaria o cargo por motivos pessoais. Com a renúncia, quem assume a vaga no legislativo municipal é Edson do Parolin, primeiro suplente do PSDB.
O vereador foi condenado, em 2009, pelo Tribunal de Justiça por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Ele aguardava julgamento do recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dependeria de uma liminar para poder registrar sua candidatura nas eleições municipais deste ano até o julgamento do recurso. O vereador, na época, se dizia tranquilo sobre a possibilidade de ser barrado pela lei, destaca a Gazeta do Povo.
Segundo denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Frote foi condenado por ter recebido em uma conta corrente particular, entre 1996 e 2000, parte da remuneração de sete funcionários da Câmara, que ficavam à disposição de seu gabinete e de funcionários fantasmas que foram “contratados” por ele. De acordo com o MP-PR na época, o esquema teria resultado em um rombo de R$ 320.213,02 aos cofres públicos.
A reportagem tenta entrar em contato com o vereador desde o início da noite desta terça-feira, sem sucesso. O vereador João do Suco, presidente da Câmara Municipal de Curitiba e do mesmo partido de Frote, também foi procurado, mas não atendeu as ligações.
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