Depois de 24 dias de paralisação, os trabalhadores da Volvo encerraram nesta segunda-feira (1.º de junho) a maior greve da história da montadora, na unidade da Cidade Industrial de Curitiba. A decisão se deu após aprovação em assembleia da nova proposta da montadora pela manutenção dos empregos e o valor da primeira parcela de participação nos lucros e resultados, que era o principal entrave da negociação. Mais de 2,5 mil trabalhadores participaram da mobilização, que teve início no dia 8 de maio. As informações são da Gazeta do Povo.
Segundo o sindicato dos metalúrgicos, o impasse chegou ao fim com a aprovação do aumento da primeira parcela de R$ 5 mil para R$ 8 mil, valor proposto pela empresa antes da assembleia. Os demais itens não sofreram alteração.
Além da PLR, o acordo inclui lay-off (suspensão provisória do contrato de trabalho) de sete meses – cinco em regime normal (onde os trabalhadores recebem seguro-desemprego e a complementação salarial da empresa) e dois com a Volvo assumindo a integralidade do salário; plano de demissão voluntária, com pagamento de salários e mais os direitos trabalhistas previstos até 15 de dezembro de 2015, mais um pacote de um a quatro salários de acordo com o tempo de empresa e manutenção do PLR referencial de R$ 30 mil, levando em conta o mesmo volume de produção de 2014, mas sem os limitadores mínimos.
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