Do site da Revista Panorama:
Rivais peemedebistas, como o senador Roberto Requião e o ex-governador Orlando Pessuti, deixaram as desavenças de lado e se juntaram na reunião da executiva estadual da noite de segunda-feira para devolver o controle do partido em Arapongas ao presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi.
A executiva aprovou a dissolução do diretório, que estava sob o comando do vereador Sérgio Onofre da Silva, e do prefeito de Arapongas, Beto Pugliesi, sobrinho de Pugliesi.
A dissolução do diretório foi solicitada por militantes do PMDB de Arapongas, que acusam Onofre da Silva de estar usando o partido para fundar o PSD, que está se estruturando em todo o país. O vereador é pré-candidato a prefeito e disputa a indicação com Pugliesi, que já foi prefeito da cidade.
Pugliesi se absteve de votar na decisão sobre Arapongas.
O resultado apontou 10 votos favoráveis e nenhum contrário à dissolução. O vereador compareceu à reunião da executiva, mas não teve chances, diante do que foi considerado evidência de que a condução do diretório não atenderia aos interesses partidários.
Além de Requião e Pessuti, todos os demais membros da executiva interromperam o recesso para garantir a nomeação de uma nova comissão provisória em Arapongas.
Estiveram lá representantes de todas as facções: o líder da bancada na Assembleia Legislativa, Caito Quintana, o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, os deputados Jonas Guimarães, Alexandre Curi, Teruo Kato, João Arruda, o ex-presidente da Sanepar Hudson Calefe, e a ex-deputada Elza Correia.
Na mesma reunião, a executiva aprovou também a dissolução dos diretórios municipais de Imbituva e Porecatú. As decisões tiveram como base a comprovação de desobediência às normas partidárias. (A informação é de Elizabete Castro, da Editoria Política do Paranaoline)
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