A prefeita Beti Pavin acredita que só vai conseguir no final deste ano colocar a “casa em ordem” em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. “Nos oito anos da antiga administração, nossa cidade retrocedeu mais de uma década”, disse Beti Pavin, em entrevista ao blog nesta quinta-feira (13).
Segundo ela, a situação na prefeitura quando assumiu no ano passado, estava beirando ao insustentável. “Tivemos que parar tudo devido ao grande número de dívidas empenhadas, muitas sem qualquer fundamento”, frisou. A prefeita, na foto vistoriando obras de infraestrutura, informou que só aceitou pagar as contas empenhadas de material essencial na área de saúde, educação e outros.
Beti Pavin contou que teve problemas de toda ordem no início de seu terceiro mandato como prefeita. “Muitos servidores públicos, com salários defasados, se sentiam desprestigiados e isto acaba viciando o serviço de atendimento à população”.
“Também com infraestrutura. Quando deixei a prefeitura no final do meu segundo mandato, ficaram 10 máquinas para cuidar apenas de ruas nas áreas rurais de Colombo. Quando voltei, a prefeitura estava com as mesmas máquinas, que deveriam atender toda a cidade, resultando em abandono de quase todas as regiões”, disse Beti Pavin.
“Também tivemos que lidar com o problema da folha de pagamento, que estava acima do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, contou. A prefeita informou que toda a documentação comprovando as irregularidades estão sendo encaminhadas ao Ministério Público e órgãos de fiscalização das contas públicas.