No despacho a juíza classifica o ato administrativo da gestão de Gustavo Fruet como “abuso de poder político”
O Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu a sindicância da Fundação Cultural de Curitiba, que acusava injustamente o candidato da Coligação Curitiba, Inovação e Amor, Rafael Greca, por suprimir peças de artes da Casa Klemtz. A juíza Cristiane Santos Leite, da 4ª Câmara Civil do TJ, acatou o recurso de Greca, que classifica o ato administrativo da gestão de Gustavo Fruet, como “abuso de poder político”.
No despacho, a juíza entende que a sindicância, criada pela Fundação Cultural de Curitiba, “não pode ser utilizada como instrumento de favorecimento ou prejuízo a nenhum dos candidatos que disputam as eleições municipais de 2016, em possível desvio de finalidade ou abuso do Poder”. Com informações de Fábio Campana.
A juíza estranha que a demora da prefeitura em abrir sindicância tão logo soube do desaparecimento das obras de artes. No processo questiona que desde 2001, foi constatado o desaparecimento de peças da Casa Klemtz. A administração de Gustavo Fruet fez levantamento em 2013 e o documento da falta dos objetos ficou em posse do presidente FCC, Marcos Cordiolli, que não abriu sindicância, alegando estar ocupado com outros eventos, como a Copa do Mundo.
No despacho, a juíza entende que é preciso rever o laudo apresentado pela Prefeitura. Ela também determinou a suspensão da sindicância e que Prefeitura não possa adotar nenhum outro ato administrativo até o julgamento do mérito desta ação.
Deixe um comentário