da Folha
A eleição do pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Diretos Humanos da Câmara pode ser revista, segundo o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Para o peemedebista, a indicação de Feliciano partiu do seu partido e precisa ser respeitada, mas, se aparecerem “fatos novos”, a Câmara poderá avaliar a situação da comissão.
“Foi um direito de um partido que escolheu a comissão que lhe cabia. A partir daí, indicou o parlamentar de sua preferência. Mas, se fatos novos surgirem, a Câmara poderá avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas sempre respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido.”
Alvo de polêmica por declarações consideradas homofóbicas e racistas, o pastor e deputado responde uma ação penal e um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), em que é acusado de estelionato.
O posicionamento do presidente da Câmara aconteceu na noite desta sexta-feira (08), em Natal, durante jantar realizado pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomério-RN), Federação das Indústrias do RN (Fiern) e pela Federação das Empresas de Transporte do Nordeste (Fetronor).
O jantar foi uma homenagem das entidades ao presidente da Câmara dos Deputados.
Também estiveram presentes na solenidade em Natal os ministros do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco (PMDB-RJ), das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT-SP) e da Previdência, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
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