“Não queria que sujassem principalmente o nome do meu pai, porque ele foi um herói de guerra. Mas sujaram”, disse à Folha de S. Paulo, Lídia Pizzolato de Rossi, 72, tia do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão.”Ele [Henrique] jogou o nome da família na lama”, completou.
O pai dela, Vitório, nasceu na Itália e veio para o Brasil depois de lutar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).Lídia, que vive no município catarinense de Concórdia (433 km de Florianópolis), é irmã de Pedro Pizzolato, 85, pai de Henrique. Nesta quarta-feira, 6, ela recebia visitas em casa quando assistiu na TV que o parente havia sido preso na Itália. “Fiquei meio sem jeito”, disse.
Segundo Lídia, o pai de Henrique passou o dia no sítio da família, a 20 km do centro de Concórdia, e soube da prisão do filho por meio de amigos.”Meu irmão acredita que o filho é inocente. Não falei com ele [Pedro] ainda, mas sei que ele vai enfiar a cabeça na toca de vergonha.”
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