Os efeitos provocados pela longa estiagem em todo Paraná e boa parte do Brasil vem preocupando o deputado estadual Nereu Moura, líder do PMDB na Assembleia Legislativa. “É uma situação atípica que atinge toda a população”, frisou Nereu Moura. O Departamento de Economia Rural (Deral) já estuda rever a previsão inicial da produção de soja no Estado, que era de 16,5 milhões de toneladas.
O sol escaldante tem prejudicado muito, afirma o deputado. “Não somente os agricultores, que assistem a destruição de suas lavouras e os mananciais do nosso Estado, mas também as pessoas que residem nas cidades, que começam a conviver com o racionamento de água e o medo de um racionamento de energia elétrica”, disse Nereu Moura.
“Se não chover forte nos próximos dias, como prevê a meteorologia, a tendência é que a situação irá se agravar e os prejuízos, que já são elevados, se tornarão incalculáveis”, analisa o deputado.
A agricultura é um dos setores mais afetados pela estiagem. Este ano, a área plantada com soja no Estado é de 4,89 milhões de hectares – 5% a mais que na safra anterior. Segundo o Deral, a estimativa de produção (de 16,5 milhões de toneladas do grão), dificilmente será alcançada.
Racionamento
No Estado, segundo a Sanepar, os moradores de algumas cidades do Oeste, Sudoeste e região Central já convivem com o racionamento de água. Nesta quarta-feira (12), o sistema foi adotado em Toledo, que se soma à Assis Chateaubriand, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ponta Grossa e Prudentópolis.
Em Apucarana e Arapongas, no Norte do Paraná, o rodízio já foi anunciado para iniciar ainda esta semana. O abastecimento, segundo a Sanepar, só será normalizado quando voltar a chover.
De acordo com Nereu Moura, é necessário que toda população colabore neste momento. “Todos temos que ter consciência da realidade. É um fenômeno natural que o governo não tem como administrar, razão pela qual é preciso racionar água e energia elétrica, para evitar um prejuízo maior”, concluiu o deputado.
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