Com apenas 21 anos, Luísa Canziani decidiu concorrer a uma vaga à Câmara dos Deputados em outubro. Com o apoio do pai, o deputado Alex Canziani (PTB), pré-candidato ao Senado, Luísa disse que vai dar continuidade ao trabalho na área da educação e do municipalismo, mas também será uma voz das demandas dos jovens e das mulheres. “Quero trabalhar com a questão da educação, do municipalismo e da juventude, principalmente na área da empregabilidade e do acesso ao jovem à universidade”, afirmou Luísa ao participar de um encontro no aniversário do seu pai em Curitiba.
Confiança e alegria não faltam à jovem candidata. Luísa conta que desde pequena tem vontade de se candidatar e representar os paranaenses na esfera pública. “Quero representar as mulheres e os jovens. Acredito que agora é a hora do jovem entrar na política, com novas ideias e novas maneiras de agir e de conduzir”, afirma.
“A política corre no meu sangue e desde muito pequena acompanho meu pai em viagens, visitas e reuniões, ouvindo as demandas dos prefeitos, dos vereadores e das lideranças”, afirma, ao contar que o pai e a mãe Ana, que é advogada, são os grandes incentivadores e influenciadores de sua decisão. “Por isso, acho natural seguir os passos do meu pai que possui 30 anos de vida pública, que tem uma história limpa em defesa dos municípios”. Além disso, afirma que quem a conhece sabe de seu “amor e paixão” pela política.
Mulheres e jovens – Luísa Canziani acredita que as mulheres e os jovens devem se preocupar e se interessar mais pela política. “Mesmo sendo a maioria da população, do eleitorado, mais escolarizadas que os homens, as mulheres ainda não representamos nem 10% do número de eleitas. Se não temos nem 10% de mulheres na Câmara dos Deputados, como que as demandas e os interesses delas chegarão à nossa legislação?”, questiona.
Luísa Canziani defende que as mulheres devem ocupar mais Brasília e espera que isso ocorra em outubro, já que há uma decisão da justiça eleitoral destina 30% do valor do Fundo Partidário às candidaturas femininas. “Acredito que seja um incentivo a mais para que possamos ter mais mulheres eleitas”.
Com relação à participação dos jovens na política, Luísa pontua que deve ter mais comunicação e diálogo com o segmento. “Temos que fazer uma comunicação melhor com os jovens. Precisamos uni-los pelas redes sociais e plataformas na internet. Essa nova comunicação facilita mais o conhecimento das demandas, das necessidades e dos anseios deles”, disse.
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