O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou o ministro do Supremo, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e o vice de João Dória de formarem um complô contra seu pai, Jair Bolsonaro, por causa de um almoço.
O deputado federal e filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro teria sugerido um complô envolvendo Alexandre de Moraes; ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Rodrigo Maia (DEM-RJ); ex-presidente da Câmara, e Rodrigo Garcia (PSDB); vice-governador de Dória em São Paulo, para atingir seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.
A acusação se deu por causa de um almoço entre o ministro e os dois políticos esta semana. Segundo relatou o portal Poder 360 nesta sexta-feira (13), Eduardo Bolsonaro sugeriu na sua página no Twitter que teria havido um acordo entre os três para atingir o presidente.
No post, Eduardo Bolsonaro compartilhou uma foto com a informação de que Moraes almoçou com os dois políticos, em um compromisso fora de sua agenda oficial, no dia 9 de agosto em uma churrascaria paulista.
As acusações
O filho do presidente justifica a acusação de complô pelo fato do almoço ter sido no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou uma notícia-crime ao STF contra Bolsonaro por vazamento de inquérito sigiloso da Polícia Federal que apurou o ataque hacker sofrido pela Corte em 2018. O deputado do PSL disse ainda que as ações de Moraes não seriam democráticas.
Em 2022, Alexandre de Moraes será o presidente do TSE durante as eleições presidenciais. Ele e os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luis Roberto Barroso, foram contra a PEC do voto impresso, defendida por Bolsonaro, que pretendia retroceder ao antigo método de voto em urnas de papel. O projeto acabou sendo derrubado na Câmara dos Deputados esta semana.
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