O prefeito Edgar Bueno (PDT) e as empresas que administram a coleta de lixo e limpeza pública em Cascavel foram inocentados de uma ação de improbidade administrativa impetrada pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná). A juíza substituta Raquel Fratantonio Perini julgou improcedente o pedido formulado pelo órgão fiscalizador, que defendeu que houve um reajuste indevido no contrato (R$ 2,3 milhões), causando prejuízos aos cofres do Município. O responsável pela defesa do prefeito, o advogado Marcos Boschirolli, diz que a decisão joga luz sobre um contrato muito falado na cidade, “não dando razão para toda a celeuma criada em Cascavel sobre o assunto”.
As empresas que administravam o serviço na época, Engelétrica Projetos e Construções Civis e CGC Coleta Geral Concessões Ltda, requereram uma recomposição dos serviços contratados, com a justificativa de que o sindicato da categoria de trabalhadores acordou em convenção coletiva um reajuste do piso salarial de 76,8%, em 2002, aumentando assim, de uma maneira imprescindível, o custo da mão de obra. O MP-PR, por sua vez, entendeu que esse reajuste de R$ 2,3 milhões deveria ter sido previsto e por isso impetrou a ação.
Deixe um comentário