Economistas consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a rever para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2019. Segundo as estimativas, a expectativa é que o PIB fecha o ano em 1,49%. Foi a décima queda consecutiva na previsão de crescimento do índice, que mede o desenvolvimento da economia do país. Os dados foram divulgados nesta segunda feira, 6, pelo Boletim Focus. Informações da Veja.
O corte da previsão de crescimento foi de 0,21%. No relatório de semana passada, a projeção dos economistas para o indicador ao final deste ano era de 1,70%. Em 2019, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%.
A previsão para o PIB de 2020, que caiu por cinco semanas seguidas, agora se encontra estável, em 2,50%. O PIB soma todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano para medir o valor da economia.
Inflação
Além da queda no PIB, os economistas consultados pelo BC subiram a previsão da inflação. De acordo com as previsões, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 4,04%, previsão que era de ,01% na semana passada.
O indicador segue abaixo segue abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, de 4,25%. O índice está dentro da margem de tolerância prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Já as projeções para os juros e o câmbio permaneceram estáveis. A Selic, taxa básica de juros da economia, foi mantida em 6,5% para o fim deste ano, o menor patamar da história. Desde março do ano passado, a Selic está em 6,5% O dólar comercial também ficou estável e deve terminar o ano vendido a 3,75 reais.
link da informação
https://veja.abril.com.br/economia/economistas-revisam-pib-para-baixo-pela-decima-vez-seguida/
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