O Conselho de Administração da Concessionária Ecocataratas – que administra o trecho da BR-277 de Foz do Iguaçu até Candói com cinco praças de pedágio – aprovou por unanimidade ainda no dia 5 do mês passado proposição de uma ação judicial contra o governo do Estado. As informações são de Juliet Manfrin n’O Paraná.
A ação visa requerer a suspensão, com pedido de liminar, da intervenção na concessionária determinada pela governadora Cida Borghetti em 4 de outubro em todo o Anel de Integração, que abrange todas as rodovias federais pedagiadas no Paraná após a deflagração de operação da Lava Jato que tornou público um esquema milionário de pagamento de propinas e fraude nos aditivos de supressão de obras e majoração das tarifas durante 20 anos.
A concessionária quer ainda da Justiça “resguardar o direito ao procedimento administrativo prévio a qualquer medida que possa impactar o contrato ou a concessão”.
Na deliberação feita pelo Conselho de Administração, ficou estabelecido que caberia à diretoria da companhia o ingresso da ação.
O Estado considerou que desde a determinação da intervenção houve várias tentativas de recorrer da decisão judicial, a exemplo da própria CCR (Concessão de Rodovias), analisando como um caminho quase que natural na tentativa das concessionárias se defenderem.
A Ecocataratas, que já contou neste ano com faturamento de quase R$ 270 milhões, foi procurada para informar detalhes sobre a medida judicial e a fase do processo, mas não houve retorno.
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https://www.oparana.com.br/noticia/ecocataratas-vai-a-justica-contra-a-intervencao
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