Pontos de Cultura em Foz: Reafirmanos e verdade!
Postamos neste espaço uma pequena e despretensiosa nota sobre a demora de três anos para a finalização e conclusão do processo de seleção de entidades/grupos culturais de Foz do Iguaçu, que deveriam ser beneficiados com recursos do projeto Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura. A postagem foi acompanhada de um extrado do Portal de Convênios do Governo Federal, que aponta a prorrogação do prazo da parceria para que os gestores da cultura municipal tenham mais tempo para concluir o processo e liberar o recurso aos produtores iguaçuenses. Como anunciamos, são R$ 2,5 milhões que deveriam beneficiar 14 projetos em nossa cidade.
O cargo comissionado da Fundação Cultural, Juca Rodrigues, autoproclamado como o responsável pela tramitação e finalização do projeto mencionado, veio a público justificar os motivos da demora, confessando que o convênio com o MinC está assinado desde 2010 e até hoje ele não conseguiu lançar o edital que irá beneficiar os produtores da cidade. O que ele chama de “demora burocrática” nós reafirmamos que é incapacidade técncia, falta de aptidão para a gestão pública da cultura, até porque o seu acesso ao serviço público se deu pela prática canhestra dos acertos político-partidários. O “servidor” seomente representa o seu partido e o vereador a quem deve obdiência.
Aliás, apegado ao poder e à militância funcionária, o partido político de Juca Rodrigues ainda mantêm atrizes, dançarinas, artistas visuais,“assessoras” culturais e congêneres, de autação profissional não identificada. Isso tudo em detrimento do concurso público e da efetivação de um Plano de Cargos e Carreiras destinado ao funcionalismo da Fundação Cultural, que reúne quadros concursados que encontram-se deslocados de suas funções em favor dos membros do partido.
Na nota replicando o breve texto emitido pela Casa do Teatro, Juca Rodrigues tenta fazer uma confusão com a informação, sugerindo que a demora do projeto também tem a ver com o fato de algumas entidades não apresentarem toda a documentação necessária para o acesso aos recursos. Como se pode dizer que as instituições não estão habilitadas se ainda não há edital onde estão estabelecidos os critérios e os documenos exigidos aos proponentes?
Juca Rodrigues também promete que nos próximos dias finalmente a cidade de Foz do Iguaçu poderá contar com o lançamento do programa de apoio instituído pelo MinC. A previsão coincide com o tempo em que uma certa entidade ligada às letras (e a um vereador da cidade) irá concluir a junção de seus documentos de reorganização e outros (possivelmente, já em trâmite na Câmara de Vereadores) que talvez comprovem o seu efetivo e regular funcionamento.
Não conseguindo esquivar-se dos questionamentos em relação à demora na conclusão deste projeto, Juca Rodrigues passa a atacar, denegrir e a ofender a nossa institução, inclusive, empregando o termo de “politiqueiros”. Ora, é sabido, basta recorrer ao horário eleitoral gratuito, para verificar que Juca Rodrigues não desce do palanque de seu candidato e patrão. Aliás, por nossa denúncia, a sociedade iguaçuense pode comprovar esta semana que a página no facebook do Conselho Municipal de Cultura, presidido por Juca Rodrigues, anunciava uma peça publicitária de determinado candidato.
Talvez o tom de ofensa de Juca Rodrigues tenha a ver com o momento decisivo vivivdo pela cidade, que causa calafrios aos que temem a alternância de poder, elemento tão sadio à democracia e às liberdades sociais e políticas em uma sociedade.
Por fim, reafirmamos que há três anos os produtores de cultura da cidade aguardam por R$ 2,5 milhões liberados pelo MinC. Reforçamos que a o nosso município até hoje não dispõe de um Fundo Municipal de Cultura, que o orçamento da cultura diminuiu na atual gestão e que não nenhum dispômos de programas públicos permanentes de cultura e arte, senão, parcos eventos. Que a população da cidade ainda está ansiosa pela construção de um novo teatro municipal prometido nos últimos quatro e nos últimos oito anos, durante as eleições. Quem não exitesm ações de arte e cultura nos bairros, que não há projetos contínuos de incentivo e de formação de leitores e que não contamos com recursos para o apoio público à qualificação, à formação, à produção e à circulação dos bens de artistas e produtores iguaçuenses.
Saudamos os que praticam e os que produzem cultura e arte em Foz do Iguaçu.
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