O colunista político da Gazeta do Povo, Celso Nascimento, voltou das férias, como sempre, rasgando erudição. A abertura de sua coluna desta quinta-feira, 17, diz: “O conselheiro Acácio, impagável personagem de Machado de Assis em O Primo Basílio, notabilizava-se pela produção de frases pomposas e pensamentos óbvios revestidos de vernizes pseudointelectuais”.
O problema do enunciado é o seguinte: tanto o conselheiro Acácio quanto o romance “O Primo Basílio” são criações do escritor português Eça de Queiroz que, embora contemporâneo do maior escritor brasileiro Machado de Assis, outro criador de tipos inesquecíveis, são diferentes tanto em estilo quanto na produção literária. Abalada diante da pseudointelectualidade, a Academia Paranaense de Letras convocou uma reunião de emergência.