Folha de S. Paulo
O PT vai investigar denúncias de fraudes em sua eleição interna, marcada para o dia 10 de novembro e que definirá o próximo presidente nacional do partido. A chapa do dirigente nacional Valter Pomar, um dos seis candidatos à presidência, apresentou recursos em que afirma haver suspeitas de que até pessoas mortas foram incluídas na lista de filiados aptos a votar.
Outra denúncia é a de que grupos de militantes tiveram suas dívidas com o partido pagas por terceiros para poderem participar da eleição. As regras do pleito petista afirmam que só podem votar pessoas filiadas há mais de um ano e que estejam em dia com uma contribuição à sigla, de R$ 10 semestrais.
O prazo para os pagamentos, que deveriam ser individuais, venceu no dia 30 passado. O número de militantes com a situação regularizada saltou de cerca de 184 mil, no dia 23, para mais de 780 mil, provocando suspeitas de irregularidades. O partido atribui o aumento a uma grande mobilização, com 340 mil pagamentos só no último dia.
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