da Gazeta do Povo
A cesta básica em Curitiba ficou R$ 11,98 mais cara desde o início do ano. Em maio, o valor calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) foi de R$ 297,92. Em janeiro, o preço era de R$ 285,94. A variação no ano foi de 9,81%. Em comparação com maio do ano passado, o preço oscilou 16,68%.
Uma família de um casal com dois filhos, moradores de Curitiba, deve gastar R$ 893,76 por mês com a compra de alimentos básicos, segundo o relatório do Dieese. No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 765,96.
A batata teve a maior alta no período, de 18,57%. Outros produtos também apresentaram aumento de preço em comparação ao ano passado: o feijão subiu 3,41%, o açúcar 2,75% e o leite 2,73%. Por outro lado, a banana apresentou queda de preço de 4,75%, o óleo caiu 4,04% e o café, 2,13%.
No acumulado do ano, a batata também foi a campeã de aumento: 89,71%. O produto que teve maior queda no preço na mesma comparação foi o óleo, com diminuição de 16,81%.
Alta de preços em Curitiba
Curitiba foi uma das seis capitais entre as 18 monitoradas pelo Dieese que tiveram alta no valor dos produtos. As outras 12 capitais apresentaram queda nos preços. A capital do Paraná teve alta de 0,41% e ficou atrás de Campo Grande (com a maior variação, de 3,59%), Porto Alegre (3,49%), Goiânia (3,43%), Fortaleza (1,97%) e Belém (0,52%).
O preço do tomate, que ficou mais barato em 14 cidades em maio, teve alta em Curitiba (111,11%). O aumento foi maior ainda no Rio de Janeiro (147,69%) e em Florianópolis (116,95%). Salvador foi a única cidade em que o preço do tomate diminuiu em relação ao ano passado, com queda de 10,94%.
Queda em 12 das 18 capitais
Os preços das cestas básicas caíram em maio em 12 das 18 capitais onde o Dieese realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. A queda foi influenciada principalmente pela dimunuição do preços de produtos como tomate, óleo de soja, café em pó, carne bovina e açúcar.
As quedas mais expressivas, de acordo com o levantamento, foram apuradas em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Os avanços mais significativas ocorreram em Campo Grande (3,59%), Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).
Salário mínimo
O salário mínimo para um trabalhador deveria ser de R$ 2.873,56, de acordo com o Dieese. Esse seria o valor necessário para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência no país.
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