Ao receber o apoio de entidades médicas, a médica Virgínia Soares criticou, neste domingo, a matéria da Revista Veja sobre o caso do Hospital Evangélico e lembrou as acusações de ligação da revista com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
“A revista Veja mais uma vez dedignou-se, contrariando o bom jornalismo e a ciência na contramão da nota emitida pela nova diretoria do Hospital Evangélico, baseada em provas científicas e médicos altamente especializado. Assim, está cada vez mais difícil aquela revista reverter a quase falência editorial que se embrenhou após o escândalo de Carlinhos Cachoeira”, declarou dra. Virginia.
Já o advogado Elias Mattar Assad disse que ponderou ao repórter da Veja que “o nosso lado é o da ciência médica e jurídica e, o outro, o das queimas da idade média. Lamentavelmente, a revista optou por reacender a fogueira requentando assuntos já superados, enquanto os principais veículos do Brasil demonstram equilíbrio e atualização”.
O advogado de defesa afirmou também que muitos não entendem o alcance da tese defensiva da inexistência de fato criminoso, e a revista, em sua impressão leiga, a concebeu como “ironia da defesa”, tanto que não aprofundou o fato da médica ter assegurado judicialmente o seu direito de responder em liberdade.
A médica recebeu neste domingo a solidariedade do presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira, e do presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná, Dr. Márcio Ferrari, que se encontraram com a médica em Curitiba.
As entidades médicas presentes enalteceram a nota da nova diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba alegaram a falta de informação científica de muitos meios de comunicação no trato do tema, recomendando prudência e respeito aos médicos especialistas em medicina intensiva, legal e anestesiologia.
QUAIS FORAM ESSAS ENTIDADES QUE PRESTARAM APOIO?
PRESTAM APOIO POR CAUSA DO PROTECIONISMO PROFISSIONAL, O MESMO QUE CONDENA A MORTE OS PACIENTES DE ERROS MÉDICOS.
SE AS PESSOAS QUE TIVERAM MORTES SUSPEITAS FOSSEM PARENTES DOS MEMBROS DESSAS ENTIDADES, DUVIDO QUE A APOIARIAM, SERIAM NA VERDADE OS PRIMEIROS À DENUNCIÁ-LA.
GOSTARIA DE SABER SE NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR E PRIVADA QUE MINISTRAM AULAS DE MEDICINA ENSINAM TAMBÉM SEUS ALUNOS A ESQUECEREM QUE ESTÃO LIDANDO COM SERES HUMANOS, PESSOAS ASSIM COMO ELES.
CADÊ A EMPATIA COM ESSES PACIENTES?
UMA REUNIÃO REALIZADA AS PORTAS FECHADAS E DURANTE A NOITE NÃO PODE E NÃO DEVE RECEBER NENHUMA CREDIBILIDADE.