O crescimento de casos de covid-19 na Europa e as incertezas sobre a economia norte-americana voltaram a pressionar o dólar. A moeda norte-americana fechou no maior valor em duas semanas, continuando acima de R$ 5,60. A bolsa de valores caiu pela primeira vez em três dias.
Em alta pela terceira sessão seguida, o dólar comercial fechou esta quinta-feira (15) vendido a R$ 5,624, com valorização de R$ 0,027 (+0,36%). A divisa está no maior nível desde 2 de outubro, quando tinha fechado em R$ 5,667.
O dólar abriu em forte alta, chegando a R$ 5,64 nos primeiros minutos de negociação. A moeda, no entanto, perdeu velocidade ao longo do dia, alternando altas e baixas ao longo da tarde, até voltar a subir perto do fim das negociações.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta-feira com recuo de 0,28%, aos 99.054 pontos. O indicador chegou a cair 1,57% por volta das 10h15, mas apresentou leve reação e operou próximo da estabilidade durante a tarde.
No exterior, um aumento não esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos reforçou preocupações sobre a retomada da maior economia do planeta. Há ainda o impasse nas negociações no Congresso norte-americano em torno de um novo pacote de estímulos.
O presidente Donald Trump afirmou estar disposto a aumentar o pacote de ajuda para chegar a um acordo com a oposição democrata, mas a ideia foi rejeitada pelo colega republicano e o líder da Maioria no Senado, Mitch McConnell. O aumento das restrições impostas por governos europeus para conter o avanço de casos de coronavírus também põe em dúvida a duração da pandemia.
O impacto do cenário externo, no entanto, foi amenizado pela divulgação de dados econômicos pelo Banco Central. Em agosto, a atividade econômica teve alta de 1,06%, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
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