Por Claudio Leal, no Portal Terra:
A apreensão de um milhão de panfletos contrários à Dilma Rousseff (PT), numa gráfica paulista pertencente a uma filiada ao PSDB, Arlety Satiko Kobayashi, tem mobilizado a cúpula petista para dissipar os ataques religiosos à campanha. Numa coletiva à imprensa, no Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (18), Dilma cobrou a investigação do financiamento dos panfletos, que trazem a mensagem da regional Sul I da CNBB, com a recomendação de que os eleitores não votem em candidatos favoráveis ao aborto.
"Eu lamento profundamente o uso desses métodos. Até porque, a legislação eleitoral proíbe e configura crime eleitoral esse tipo de prática. Vai ser investigada, e se se caracterizar ligações com o PSDB, eu acho que é lamentável que isso tenha acontecido", afirmou Dilma. A petista se refere ao fato de a irmã de Sérgio Kobayshi, coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra, ser uma das sócias da gráfica.
"Eu acho que houve nessa campanha um processo que a gente deve repudiar. Um processo de publicação de materiais que não tem autoria, com um conteúdo que instaura o ódio, um clima contrário à nossa cultura, aos nossos usos e costumes", acrescentou a candidata, que realiza, nesta segunda, uma entrevista no Jornal Nacional e um encontro com artistas e intelectuais em apoio a sua candidatura. (Leia mais)
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