“É uma prova cabal que a Ferropar não tinha condições de continuar operando a ferrovia e que a sua retomada, pelo governador Roberto Requião, era necessária”, diz Samuel Gomes, presidente da Ferroeste. Veja matéria na íntegra em Reportagens.
“É uma prova cabal que a Ferropar não tinha condições de continuar operando a ferrovia e que a sua retomada, pelo governador Roberto Requião, era necessária”, diz Samuel Gomes, presidente da Ferroeste. Veja matéria na íntegra em Reportagens.
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Dívida de R$ 102,7 milhões da Ferropar com Ferroeste é confirmada pela Justiça
A Justiça de Cascavel publicou nesta semana o levantamento da massa falida da Ferropar que aponta dívidas de R$ 119,9 milhões – dos quais R$ 102,7 milhões são para com a Ferroeste, empresa do governo do Paraná. A Ferropar, consórcio extinto por falência decretada pela Justiça, explorava até dezembro passado os 248 quilômetros da ferrovia paranaense que liga Cascavel e Guarapuava.
“É uma prova cabal que a Ferropar não tinha condições de continuar operando a ferrovia e que a sua retomada, pelo governador Roberto Requião, garantiu não só a devolução de um patrimônio público aos paranaenses como melhorou o atendimento e abriu perspectivas de ampliação da malha ferroviária no Estado”, disse Samuel Gomes, presidente da Ferroeste.
Samuel Gomes lembra que as locomotivas e os vagões utilizados pela Ferropar não são dela e foram locados por valores superfaturados da empresa Transferro Operadora Multimodal S.A., que pertence aos mesmos donos da Ferropar, o que caracteriza crime. A Ferroeste está utilizando a frota e luta na Justiça para que possa ficar com ela como parte do pagamento do valor devido.
Em 1996, o governo Jaime Lerner entregou a Ferroeste, em forma de subconcessão, ao consórcio privado que se formou em torno da Ferropar. A empresa explorou o trecho por 10 anos sem, no entanto, cumprir com o pagamento referente ao aluguel da ferrovia e com os investimentos previstos no contrato.
A Ferropar fez pior: comprometeu mais ainda os serviços, deixou de transportar de 20 milhões de toneladas de grãos e não fez a aquisição de 732 vagões e pelo menos 60 locomotivas como previsto no contrato. Ao retomar a ferrovia em dezembro de 2006, foram encontrados somente 60 vagões, 13 locomotivas. Os produtores da região, principais prejudicados com a privatização da ferrovia, arcaram com um prejuízo de aproximadamente R$ 370 milhões referentes da diferença de frete e o pedágio nas rodovias.
“A Ferropar era sócia oculta das concessionárias do pedágio e a nossa luta é para estancar mais essa sangria imposta ao setor produtivo, melhorando a qualidade dos serviços, trabalhando na ampliação da frota, melhorias nos terminais e estações, e na expansão da malha ferroviária. Para isso é fundamental pata a confirmação do tribunal de justiça da sentença da Justiça de Cascavel que decretou a falência e com isso possibilitou a retomada da ferrovia pelo governo Requião”, completa Samuel Gomes.
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