Já não é de hoje que a relação da bancada dos 1o deputados do PDT na Câmara Federal vem demonstrando que deseja ir para a oposição ou manter, no mínimo, uma atuação independente em relação ao governo Dilma (PT). Nas últimas votações, de interesse do Planalto, pelo menos 80% da bancada do PDT tem votado contra o governo.
Em São Paulo, o partido fundado por Leonel Brizola, está praticamente dentro do barco da campanha do tucano José Serra. Em contrapartida, Dilma estuda entregar o Ministério do Trabalho para um bloco partidário.
A pasta, comandada pelo PDT deste a época Lula, está a deriva desde que o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, foi defenestrado por suspeitas de corrupção.
O detalhe é que Lupi foi “convidado” a sair da pasta, logo após vir a Curitiba abonar a ficha do ex-tucano Gustavo Fruet, que está sendo gestado para ser candidato do PDT a prefeito de Curitiba.
Ao blog, um analista da política brasileira, diz que as mudanças na esfera federal podem refletir imediatamente na aliança do PT com Fruet, projetada pelo casal ministerial Paulo Bernardo (Comunicação) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), para ocorrer já no primeiro turno das eleições, em 7 de outubro.
Se a coligação de Fruet com o PT, partido que ele fustigou por longos 12 anos no Congresso, não vingar, o neobrizolista vai perder o que mais almeja com a aliança – preciosos minutos no horário político eleitoral.