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DITADURA

Como alerta Emir Sader, para que o processo de transformação avance, um dos imperativos que se faz necessário é quebrar a coluna vertebral da ditadura da mídia em nosso país. Ditadura que, junto com a do capital financeiro, representa o principal obstáculo à afirmação de um projeto nacional, democrático e popular, que tenha o povo, e em particular a classe trabalhadora, como seu protagonista. Veja sua matéria na íntegra em Reportagens.

DITADURA

DITADURA

Como alerta Emir Sader, para que o processo de transformação avance, um dos imperativos que se faz necessário é quebrar a coluna vertebral da ditadura da mídia em nosso país. Ditadura que, junto com a do capital financeiro, representa o principal obstáculo à afirmação de um projeto nacional, democrático e popular, que tenha o povo, e em particular a classe trabalhadora, como seu protagonista.

Temos claro que os monopólios de comunicação são hoje a negação da democracia. Reduzidos ao tilintar dos cifrões dos seus patrocinadores, via de regra bancos e cartéis transnacionais, meia dúzia de famílias detentoras desses meios prostitui a informação, e a transforma em mercadoria, numa violação à verdadeira liberdade de imprensa.

Posto a nu o inimigo e identificadas suas armas, temos a responsabilidade de nos posicionar, como dirigentes da Central Única dos Trabalhadores, em defesa do mais amplo e plural debate sobre tema tão candente e estratégico para o futuro da nossa gente e do nosso país. Afinal, estamos falando do dispositivo central pelo qual a dominação e a alienação se fazem presentes, do ponto de vista político, econômico, ideológico e cultural, com perversos reflexos na capacidade criativa e na própria auto-estima do nosso povo.

Para a CUT, portanto, a realização da Conferência Nacional de Comunicação se reveste de significado ímpar, pelo qual o poder público, o executivo e o legislativo, podem e devem, por meio do mais amplo debate, recolher contribuições qualificadas da sociedade civil, dos órgãos do Estado, profissionais e dos empresários, para construir um modelo que avance na direção da democracia, da inclusão social e da concretização dos direitos humanos.

Nossa convicção é de que os avanços tecnológicos possibilitados pela digitalização e convergência de mídia, com novas formas de emitir e receber mensagens, além da multiplicação de canais, descortinam novos horizontes para o aprofundamento e radicalização da democracia em nosso país.