Odeputado estadual Michele Caputo (PSDB) adiantou, nesta segunda-feira (23), que com disparada de casos o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) está dobrando sua capacidade de análise de testes de covid-19. Isso será possível graças à incorporação de dois novos equipamentos de processamento e análise de amostras.
Coordenador da Frente Parlamentar do Coronavírus, Caputo visitou as instalações do IBMP, em Curitiba, na última sexta-feira (200. Ele se reuniu com o presidente do instituto, Pedro Ribeiro Barbosa.
“Nesta visita, constatamos aquilo que todos já estamos sabendo que é o recrudescimento da covid-19 no Paraná. O IBMP teve que fazer aquisição de mais máquinas, contratar mais pessoal, estão trabalhando 24 HORAS por dia, de domingo a domingo, em três turnos de trabalho, para conseguir atender a demanda crescente por exames nos últimos dias”, relatou o deputado.
Segundo Michele Caputo, o IBMP, vinculado à Fiocruz, é responsável por 60% dos exames realizados no Paraná. “A cada cinco exames RT/PCR no Estado, três são realizados no Instituto. Isso contando rede pública e privada. Por isso, precisamos enaltecer muito o trabalho que vem sendo feito aqui”.
Há duas semanas o Paraná vem registrando um aumento súbito no número de casos e mortes por covid-19. A demanda do laboratório teve um salto enorme, comparável à primeira onda.
Na última quinta-feira (19), mais de nove mil amostras de pacientes com suspeita de covid chegaram ao instituto. Até então a capacidade de processamento era de cinco mil exames por dia.
O laboratório contava com oito plataformas de processamento e análise de amostras. Na sexta-feira (200, entraram em funcionamento mais dois equipamentos que vão permitir que a capacidade de análise suba de cinco para 10 mil amostras por dia.
Além do maior volume de casos, outro fator que também preocupa é a alta taxa de positividade das amostras. “Em Curitiba, a positividade é de 56%, ou seja, de cada 10 exames que chegam no laboratório quase seis são positivos para o coronavírus. Contando o Estado todo, 46%, quase metade dos exames são positivados”, pontua o presidente do IBMP, Pedro Barbosa. No pico da pandemia essas taxas não eram maiores que 30% – 40%.
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