O engenheiro ferroviário Paulo Sidnei Ferraz, diretor do Senge-PR e com 30 anos de dedicados às questões de transportes, explica de que forma o BNDES aplica dinheiro nas concessionárias que administram as ferrovias privatizadas, como a ALL
Faz quinze anos que o Brasil ouvia os governantes do turno anunciar a privatização de dezenas de empresas públicas, sob o argumento de que o Estado não tinha dinheiro em caixa para bancá-las — ainda que fossem estratégicas ao desenvolvimento nacional. Assim, privatizou-se a Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Alardeava o BNDES que o dinheiro da iniciativa privada jorraria em nosso sistema ferroviário, alimentando investimentos em melhoramentos das linhas, modernização das frotas de locomotivas, aumento do número de clientes e redução do número de acidentes, entre tantas maravilhas.
O que vemos, porém, é bem diferente.
Vemos, por exemplo, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma mãe irresponsável, que abre o coração — e os cofres — aos grandes grupos financeiros, entregando dinheiro público que deveria ser investido em pequenas e médias empresas para gerar trabalho e desenvolvimento em regiões pobres.
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