Os anéis e os dedos
Em uma última tentativa para salvar a MP dos Portos, o Planalto vai agir em duas frentes: assim como fez na sexta, Dilma deverá reforçar hoje, em público, a confiança no Congresso; e, internamente, vai acelerar articulações com o PMDB para tentar um acordo com a base. Antes relutante, o governo decidiu reabrir negociação e está disposto a ceder em alguns pontos, desde que o texto não fique “desfigurado”, nas palavras de um técnico que participou da elaboração do projeto.
Pressão total Para obrigar o governo a ceder, deputados ameaçam apresentar destaques polêmicos, como suprimir do texto a revogação da atual lei dos portos, além de aprovar emendas que beneficiem o porto de Suape, atendendo a pleitos de Eduardo Campos (PSB-PE).
Tempo real Em defesa de Eduardo Braga (AM), peemedebistas dizem que o Planalto não pode alegar surpresa com o risco de derrota da MP, já que os assessores Paulo Argenta (Relações Institucionais) e Ivo Correa (Casa Civil) acompanharam as negociações de dentro da liderança do governo no Senado.
da coluna Painel, na Folha de S.Paulo
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