A Agência Nacional de Energia Elétrica propôs hoje um aumento de 4,6% na conta da luz. Caso aprovado, o aumento só virá para o consumidor na data base da sua companhia de luz, que é diferente em cada Estado. Por exemplo, o reajuste da Cemig é em abril, o da Copel, em junho, o da Eletropaulo é em julho. Acontece que estes 4,6% são apenas uma parte do reajuste da tarifa de energia, para cobrir o rombo de R$ 5,6 bilhões da Conta de Desenvolvimento Energético, um fundo federal usado para investimentos, subsídios e fontes alternativas de energia.
No cálculo do reajuste anual das empresas terão que entrar ainda outros fatores do custo de energia, em especial o do uso de usinas térmicas em 2013, que têm custo maior. Dessa forma, o reajuste nos Estados facilmente vai passar de dois dígitos. Mas ao aprovar os 4,6% agora, fica parecendo que a proposta da Aneel, que joga junto com o Ministério das Minas e Energia, é de um aumento pequeno. Ou seja, a população fica com estes 4,6% na cabeça, mas quando a sua concessionária no Estado fizer o reajuste anual o valor pode passar do triplo desse número.
Deixe um comentário