A tentativa do governo federal de aumentar arrecadação as custas da Copa do Mundo com o aumento da tributação fracassou. A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou atrás na decisão de aumentar impostos para as chamadas bebidas frias [cervejas, refrigerantes e refrescos] a partir de 1º de junho. O Ministério da Fazenda informou que a alta foi adiada por três meses e, portanto, entrará em vigor apenas em setembro. Com informações da Agência Estado.
“Fizemos um pacto com o setor para não haver aumento durante a Copa. Será uma Copa sem aumento de preços”, disse Guido Mantega, ministro da Fazenda, no encontro com representantes do setor de bebidas. Questionado sobre de que forma o governo compensaria o R$ 1,5 bilhão que deixará de ser arrecadado com o adiamento, Mantega não informou se o governo irá compensar com o aumento de outros tributos.
No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. O aumento dos preços ao consumidor foi cogitado a uma média de 2,25%.
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