A presidente Dilma Rousseff e o PT, definitivamente, não gostam do Paraná. A Aneel aprovou reajuste de 14,62% nas tarifas residenciais praticadas pela Copel em 396 municípios. A alta atingirá 4,3 milhões de unidades consumidoras. Para as indústrias, o reajuste médio será de 15,61%. A média para baixa tensão, que inclui, além dos consumidores residenciais, a classe de consumidores rurais, cooperativas de eletrificação, serviços públicos e comércio de porte menor, será de 15,09%. Na média geral, o reajuste será de 15,32%.
Este foi o segundo reajuste autorizado pela Aneel neste ano. Em março, começou a valer uma alta de 36,8%, em média. Foi um reajuste extraordinário, permitido pela agência para compensar custos que as distribuidoras tiveram de absorver os encargos que no ano passado eram bancados pelo tesouro e o custo extra para a compra de energia de Itaipu.
O reajuste repõe percentuais que haviam sido autorizados à Copel em 2013 e 2014, mas que foram diferidos, ou seja, jogados para a frente. Em junho de 2013, a estatal foi autorizada a aplicar um reajuste de 14,61%. O governo do estado pediu que o aumento fosse cancelado e, em negociação com a Aneel, acertou o diferimento de uma parcela de 5%.
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