A menos de seis meses das eleições, Dilma Rousseff (PT) lidera a disputa pelo Palácio do Planalto, mas já não garante vitória no 1º turno das eleições, segundo pesquisa da CNT, realizada pelo MDA, e divulgada hoje. No cenário com oito candidatos, Dilma tem 36,4% e é seguida por Aécio Neves (PSDB), com 21,2% e Eduardo Campos (PSB), com 11,1%. Os outros cinco candidatos somam 2,1%: Magno Malta (PR), 0,6%; Pastor Everaldo (PSC) 0,4%; Randolfe Rodrigues (PSOL) 0,4%; José Maria Eymael (PSDC) 0,4% e Levy Fidelix (PRTB) 0,3%. Brancos e nulos somam 19,0% e os que não sabem ou não responderam, 10,2%.
No cenário com apenas três candidatos (Dilma, Aécio e Campos), Dilma caiu 6,7 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior e tem agora 37% (ante 43,7% em fevereiro). Tanto Aécio quanto Campos registraram aumento nas intenções de voto. O senador tucano tem 21,6% (contra 17% na pesquisa anterior), e Campos, 11,8% (9,9% em fevereiro). O número de brancos e nulos chegou a 20% nesse cenário, e 9,6% dos eleitores não souberam ou não responderam. Neste cenário, nenhum candidato pequeno foi incluído na sondagem.
Segundo turno
Se a disputa chegar ao segundo turno, Dilma venceria o Aécio com 39,2% (em fevereiro tinha 46,6%) contra 29,3% (ante 23,4%). Se a disputa fosse com Campos, Dilma teria 41,3% (em fevereiro, tinha 48,6%) e Campos 24% (tinha 18% em fevereiro). Nesses dois cenários, Dilma diminui a vantagem de Dilma no segundo turno em relação aos dois candidatos em relação à pesquisa anterior, de fevereiro.
No total, foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 24 estados das cinco regiões, entre os dias 20 e 25 de abril. A pesquisa também ouviu a opinião da população a respeito de temas como saúde, segurança pública e custo de vida, além dos programas “Bolsa Família” e “Mais Médicos”.
Foram ainda incluídas questões relativas ao caso Petrobras e à aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA. A compra da unidade pela estatal é alvo de investigação pela Polícia Federal e TCU sob suspeita de ter representado prejuízo milionário. No Congresso, a disputa entre a base aliada e a oposição sobre a instalação de uma CPI para apurar as denúncias de irregularidades chegou até o STF.
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