Famílias de brasileiros radicados no Paraguai, os chamados brasiguaios, vivem momento de tensão na Colônia Santa Luzia, a 120 km da fronteira com Foz. Na última semana, sete famílias foram despejadas das terras por ordens do governo paraguaio. O Instituto de Desenvolvimento Rural da Terra (Indert) alega que nem todos os proprietários têm títulos das terras e agora quer recuperar as áreas para assentar sem-terra paraguaios que estão em Ñacunday, a 200 km da fronteira com o Brasil. As informações são da Gazeta do Povo.
O brasileiro Adilson Raimondi vive há mais de 30 anos no Paraguai. O filho dele, de 21 anos, nascido no país, produz soja em 8,3 hectares e está na mira do governo. “O pecado é ser descendente de brasileiro e plantar soja”. Raimondi diz que o Indert exige que o agricultor resida na propriedade. No entanto, o filho, que está em fase de estudos, contratou uma família para tomar conta do lugar.
Para protestar contra a ação do governo, os agricultores têm protestado, fechando rodovias. Os brasiguaios sentem-se desamparados e pedem apoio do governo brasileiro.
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