DIARISTA ESTÁ A CINCO ANOS NA FILA DE ESPERA DA COHAB
A diarista Marilda Aparecida Ribeiro, que reside no bairro Boqueirão, aproveitou a visita de Carlos Moreira à Praça Rui Barbosa nesta quinta-feira (17), para pedir mais agilidade nos programas de casa própria da Cohab (Companhia de Habitação Popular de Curitiba). “A gente paga aluguel e está muito difícil pagar aluguel. A prestação da Cohab cabe no bolso”, informou.
Marilda Aparecida disse que está a cinco anos na fila da casa própria da Cohab e não entende porque tanta demora na liberação do imóvel. Ela espera que a eleição de Moreira, candidato do PMDB com o número 15 na urna eletrônica, mude este cenário. “Espero que ele dê uma acelerada para a gente, não está fácil pagar aluguel. É muito caro, pago na faixa de R$ 420,00. Para você vê, é uma diferença enorme, enquanto a prestação (da Cohab) é R$ 160. O quanto ia sobrar para a gente?”, indagou.
A diarista, mãe de duas crianças menores, informou que conhece muitas outras famílias na mesma situação. “A maioria do pessoal, assim como eu, está na expectativa dessas casas da Cohab”, disse. No encontro com Moreira, ela estava acompanhada da mãe, que reside em Araucária e também espera uma oportunidade de financiar a casa própria. “Um dia a gente financia a casa dela também”, encerrou.
CASA PARA TODOS – Para a diarista, Moreira disse que Curitiba necessita com urgência de uma política habitacional. “O que temos que fazer é mudar o prefeito. Vote no PMDB, por que o governador (Roberto) Requião sempre olhou por quem precisa, para fazer a mudança na sua cidade”, disse.
O plano de governo do PMDB estipula uma série de metas de ocupação urbana para reduzir o déficit habitacional de Curitiba. Atualmente, mais de 250 mil pessoas residem na irregularidade fundiária em áreas de risco, às margens dos rios, mananciais, linhas de trem e de alta tensão, em terrenos sem infra-estrutura urbana e sem documentação.
“Esse problema só poderá ser enfrentado com medidas que garantam o financiamento de casas para a população de baixa renda e criando áreas de alívio social para evitar novas invasões”, lembra Moreira. O reassentamento de uma família que mora as margens de um rio, segundo ele, é mais caro que a construção de casas preparadas.
“Nos últimos 40 anos a Cohab de Curitiba construiu apenas 13 mil moradias populares. Somente agora, após receber dinheiro do governo federal é que está aumentando o número de construções”, informa Moreira.
Deixe um comentário