O deputado federal Zeca Dirceu (PT) disse que hoje (quarta-feira, 28) é um dia histórico para educação ao comentar sobre a oficialização da retomada das obras da Unila viabilizada através de convênio assinado pela Itaipu Binacional, Ministério da Educação e a Unops (Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos).
“Acaba de ser assinado um conjunto muito grande de documentos que retomam as obras da Unila. Quem me acompanha há bastante tempo deve lembrar que em 2022, eu disse que com a eleição do presidente Lula, as obras do campus que estavam paradas desde 2014 seriam retomadas. Foi o que aconteceu”, destaca Zeca Dirceu que participou da assinatura dos convênios no MEC em Brasília.
No campus projetado por Oscar Niemeyer, em Foz do Iguaçu, serão finalizadas três edificações: o refeitório, o edifício central e o bloco de salas de aula. As obras terão entregas escalonadas em fases ao longo dos próximos três anos, e o investimento previsto é de aproximadamente R$ 750 milhões, custeado pela Itaipu. “O presidente Lula foi eleito e a Itaipu voltou a ter sua função social e dirigida por quem conhece Foz do Iguaçu e o Paraná que é o ex-deputado Enio Verri e sua equipe que comanda a usina”, disse.
“O novo campus começa a ser uma realidade já com a contratação da atualização dos projetos executivos e daqui a algum tempo, com a licitação própria da obra que vai ser totalmente concluída até 2026, mas já terá etapas entregues no ano que vem, em 2025. Viva a Unila! Viva a educação”, completa Zeca Dirceu.
Convênios
A assinatura dos convênios, na sede do MEC em Brasília, reuniu o ministro Camilo Santana (Educação); o diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri; o subsecretário-geral da ONU e diretor-executivo do Unops, Jorge Moreira da Silva; o diretor regional do Unops para a América Latina e o Caribe, Fabrizio Feliciani; o diretor do Escritório Multipaís do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e diretor do Unops Brasil, Fernando Barbieri; e a reitora da Unila, Diana Araujo Pereira.
A retomada das obras foi anunciada pelo presidente Lula em julho de 2023 e será viabilizada por recursos financeiros da Itaipu Binacional, que firmou convênio com a Unila e com o MEC. Em dezembro do ano passado, também ocorreu a assinatura de acordo de cooperação com o Unops que será responsável pela obra.
O acordo prevê que a obra será acompanhada por dois comitês, um técnico (formado por equipes de engenharia) e um executivo, dos quais fazem parte representantes da Unila, do MEC, do Unops e da Itaipu Binacional. O acordo prevê: realização de diagnóstico construtivo das obras já iniciadas; revisão e atualização dos projetos executivos; licitação e contratação da empresa construtora; e gerenciamento, supervisão e fiscalização das obras.
Integração da América Latina
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana conta, atualmente, com 5 campi e oferta 29 cursos de graduação,12 programas de mestrado e dois de doutorado. Em janeiro de 2012, a Unila foi criada pela lei nº 12.189/2010.
São sete mil estudantes matriculados, além de 900 servidores, entre professores e técnicos. Cerca de 2,5 mil estudantes são estrangeiros de 39 nacionalidades. Os países com mais representantes na instituição são Paraguai, Colômbia, Haiti, Peru e Venezuela, mas também há estudantes da Europa, da China e do Líbano.
“A Unila tem cursos como medicina, engenharias, história, matemática, ciências sociais e biológicas, serviço social, literaturas, entre outros. A Unila tem muito trabalho de pesquisa, de extensão universitária, de integração dos povos latinoamericanos”, completou Zeca Dirceu.
(Com informações do MEC)
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