Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, terá um Dia do Trabalhador classista pelo terceiro ano consecutivo. A atividade terá dança de rua, grupos de rap e DJs, a partir das 17 horas, na Rua Rafael Casula, no bairro Cidade Nova – região Norte da cidade.
Sindicatos e movimentos sociais divulgaram nesta sexta-feira (29 de abril) um manifesto resgatando o verdadeiro sentido da data. O documento está sendo distribuído em lugares de grande concentração popular e também na internet.
O comunicado reivindica o Dia Internacional do Trabalhador como mais um momento de reivindicações. “Temos que denunciar as artimanhas de quem tenta mascarar as diferenças e contradições entre os que produzem a riqueza e os que se beneficiam da força de trabalho das pessoas”, indica o alerta.
O manifesto aponta, por exemplo, que os problemas imperam na fronteira por causa da falta de empregos. Brasileiros trabalham no Paraguai em terríveis condições. O mesmo acontece aqui. Moradores de Foz do Iguaçu exploram a mão de obra de estrangeiros. Tudo resultado do capitalismo.
A ação faz parte das atividades planejadas por entidades e movimentos sociais para marcar a data. No domingo, 1º de Maio, será promovido um ato público no bairro Cidade Nova, região norte do município.
“A data sugere uma reflexão com vistas à conscientização da classe trabalhadora, que deve enxergar nesta data, não um simples feriado nacional, mais um dia de luto e de luta que foi marcado pelo massacre de inúmeros trabalhadores que não aceitaram as condições impostas pelos capitalistas e reivindicaram melhores condições de trabalho”, afirma Eric Cardin, professor universitário e membro do Movimento Fronteira Zero.
O 1º de Maio é organizado por: APP-Sindicato – NS Foz do Iguaçu, Centro de Direitos Humanos e Memória Popular, FRONTera HIP-HOP, Intersindical, Movimento Fronteira Zero, MST, Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Sindicato dos Jornalistas – Foz do Iguaçu. Mais informações pelo telefone (45) 8802-3350.
Deixe um comentário