Às vésperas do início do Governo Dilma Rousseff, voltamos a ouvir alarmes sobre o que se convencionou chamar de “apagão logístico” —um fantasma que ronda o noticiário e os discursos da oposição desde 2003. Trata-se do medo de um “colapso iminente” das estruturas que dão suporte às grandes atividades econômicas, especialmente em relação à exportação e ao transporte interno de mercadorias.
A preocupação nasceu nos primeiros dias do Governo Lula e tinha razão de ser, afinal, o Estado brasileiro havia perdido, nos oito anos de gestão tucana, a capacidade de investir em infraestrutura, decorrência da ausência de planos de longo prazo e do abandono da nossa obsoleta rede logística.
A situação exigia um trabalho concomitante que atendesse às necessidades mais urgentes e que permitisse uma preparação de médio e longo prazos. Isso foi feito, e os exemplos são inúmeros: da construção de hidrelétricas à retomada da ferrovia Norte-Sul, passando pela transnordestina e pela ampliação de portos e aeroportos. Ao final do Governo Lula, o Brasil superou os entraves imediatos e passou a contar com um planejamento em infraestrutura para 15 e 20 anos. De modo que o temor com a ocorrência de um “apagão logístico” não se sustenta mais.
Trecho de artigo do ex-ministro da Casa Civil Zé Dirceu. A íntegra AQUI
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