Implantado há quatro meses, o Consórcio Intermunicipal Samu Oeste está sem receber verbas do governo federal. As dívidas do primeiro trimestre chegam a R$ 2,7 milhões. O serviço atende 43 cidades e conta com 263 servidores, 23 ambulâncias, além do apoio de helicóptero ao transporte aeromédico. Ontem, a situação foi debatida em Cascavel pelos prefeitos das cidades que utilizam o serviço. Para que haja liberação do recurso estadual é preciso que uma portaria seja publicada pelo Ministério da Saúde, garantido, também, a verba federal. As informações são de Romulo Grigoli, d’O Paraná.
Os prefeitos decidiram ontem formar comissão para cobrar respostas em Brasília na próxima terça-feira, 1 de março. “Não entendemos o porquê do atraso. Cobrando o Ministério da Saúde, o pagamento dos municípios pode reduzir em 50%”, argumenta o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), que preside o Consamu.
O chefe da 10ª Regional de Saúde, Miroslau Bailak, disse que a documentação foi providenciada em outubro e após a inspeção do Ministério da Saúde, em novembro, houve garantia do recebimento. “Fui no dia 13 de dezembro a Brasília, entreguei essa documentação e me garantiram que nos 30 dias seguintes teríamos a publicação da portaria”, afirma.
Pelo ponto de vista técnico, tudo foi aprovado, mas o governo federal descumpriu o acordo. “A portaria ficou parada no Ministério da Saúde no gabinete do ministro [Alexandre Padilha]. Tivemos a troca, entrou o Arthur Chioro, e entendemos que isso pode ter atrasado um pouco”, comenta o chefe da 10ª Regional, ao justificar que, no entanto, as cobranças não cessaram.
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